“A medida do Governo dos Açores, que teve o apoio do PCP, tem um objetivo muito concreto, que é garantir a melhoria das condições de vida dos trabalhadores açorianos, neste caso em concreto, dos funcionários públicos com rendimentos mais baixos”, realçou Carlos Silva, depois da aprovação por unanimidade da proposta do executivo Açoriano.
O deputado do Grupo Parlamentar do PS/Açores realçou, durante o debate em plenário a importância do acordo alcançado com alguma oposição: “A proposta apresentada que corresponde ao aumento de 12% da remuneração complementar foi aprovada em sede de Plano e Orçamento e teve, desde o inicio, o apoio do PCP, como é justo reconhecer – infelizmente, não foi possível ter o mesmo diálogo com outros partidos”.
Carlos Silva considera que esta é uma excelente medida que vai, também, “permitir o aumento do rendimento disponível das famílias, rendimento esse que nos Açores já é superior à média nacional”. O deputado esclareceu ainda que esta “é uma medida que tem um alcance muito vasto, abrangendo cerca de sete mil e 500 beneficiários e vem contribuir para um nível de rendimento mais adequado, e mais digno, para os funcionários públicos”.
A aprovação desta alteração “vai permitir adequar os escalões da remuneração complementar àquele que é o novo salário mínimo na função pública e assegura também um aumento mensal de 62 euros, o que no final do ano representa um incremento salarial próximo dos 900 euros”. Conforme adiantou durante o debate os cerca de 700 euros que se alcançam, “são um valor importante para um patamar mínimo que deve servir de exemplo a outros setores de atividade, como forma de contribuir para a melhoria dos rendimentos dos trabalhadores e de forma a dignificar também aquele que é o seu trabalho”.
O Deputado do Partido Socialista destacou ainda que este corresponde a um dos maiores aumentos salariais verificados na função pública regional nos últimos anos.