“A defesa das pessoas no centro do projeto europeu só é garantida de forma inequívoca e clara pelo PS”, afirmou Vasco Cordeiro

PS Açores - 23 de abril, 2019
“Votar nos Açores no próximo dia 26 de maio é votar no Partido Socialista. Tão simples, tão claro quanto isso, e André Bradford é aquele que tem a capacidade, a competência e todas as condições e a legitimidade para ser essa voz no Parlamento Europeu”, afirmou Vasco Cordeiro, Presidente do Partido Socialista dos Açores, na abertura do debate público “Os desafios dos Açores na Europa pós-2020 (a importância de uma voz Açoriana no Parlamento Europeu)”. Para Vasco Cordeiro, “faz falta, a nível europeu, a defesa e a presença daqueles que são os valores que caracterizam o Partido Socialista e toda a esquerda pela Europa, para contrabalançar, para defender, para afirmar uma outra componente, uma outra vertente deste projeto europeu que não se resume apenas à questão financeira, que não se resume apenas à questão de cumprimento de regras financeiras, mas que coloque as pessoas, que coloque os europeus no centro deste projeto”. “E a defesa das pessoas no centro deste projeto de construção europeia só é garantida de forma inequívoca e clara pelo Partido Socialista, no caso de Portugal, exatamente porque é o Partido Socialista que se tem caracterizado como partido e ao nível dos órgãos de poder onde está presente, por essa defesa, por essa prática e por essa ação”, acrescentou o líder dos socialistas Açorianos, no debate, que teve lugar esta segunda-feira na Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro, em Angra do Heroísmo. Para o Presidente Vasco Cordeiro, as eleições europeias dar-nos-ão “a capacidade não só de decidirmos, de apresentarmos as nossas propostas quando há algo que nos toca diretamente, e de dizer que Europa é que nós Açorianos e europeus queremos para o futuro.” Na intervenção que proferiu esta segunda-feira, em Angra do Heroísmo, e na presença do cabeça de lista do PS ao Parlamento Europeu, Pedro Marques, o líder dos socialistas açorianos considerou que as próximas eleições europeias acontecem num "tempo extraordinário que vive a União Europeia. Tempo extraordinário porque aquilo que parecia certo, seguro, estável, quase inquestionável há meia dúzia de anos, já não é", referindo-se, entre outros exemplos, à situação do Brexit ou ao crescimento de movimentos da extrema-direita no panorama político europeu. Vasco Cordeiro defendeu, a este propósito, que estas eleições europeias devem constituir um "toque a rebate para a consciência de todos aqueles que encaram este projeto de paz, de solidariedade, de coesão, de desenvolvimento, como o caminho a seguir por parte da União Europeia". No plano regional, o Presidente do PS/Açores referiu-se às "circunstâncias extraordinárias que decorrem do fracasso do segundo maior partido dos Açores, do PSD, em ter conseguido não ter um candidato na lista ao Parlamento Europeu", considerando ainda ser "muito curioso" assistir "às tentativas de transformar como mais autonomista e como mais açoriano não ter um candidato na lista ao Parlamento Europeu do que ter um candidato na lista ao Parlamento Europeu. Ao ponto a que chegou, efetivamente, o desnorte", afirmou.  A importância do debate sobre as perspetivas financeiras para o horizonte 2021-2027, assim como o facto de os Açores serem uma Região ultraperiférica, conceito, aliás, consagrado no Tratado da União Europeia foram outras ideias que Vasco Cordeiro referiu na sua intervenção, a qual concluiu lembrando que o candidato do PS/Açores ao Parlamento Europeu, André Bradford, tem a "experiencia, a competência e o conhecimento da realidade da nossa região", e a forma como se liga e interliga a realidade regional na Agricultura, nas Pescas, no Mar, no Ambiente, nas áreas tradicionais, mas também naquilo que é o potencial existente  num conjunto de áreas emergentes, "para ser a voz dos Açores ao nível do Parlamento Europeu".