“SATA é um importante instrumento de coesão regional e territorial que tem de continuar a dar resposta ao incremento da procura”, sublinha André Rodrigues

PS Açores - 3 de julho, 2019
André Rodrigues frisou ser de primordial importância que a SATA, em conjunto com os Hospitais da Região, reveja a organização e modelo de deslocação de doentes, de forma a permitir uma “adequada acessibilidade ao Serviço Regional de Saúde para os doentes das ilhas sem Hospital”, nomeadamente, entre maio e setembro, “planeando e programando atempadamente essas mesmas deslocações”. O deputado falava esta quarta-feira, no parlamento açoriano, no âmbito de uma interpelação ao Governo sobre Transportes e Acessibilidades e referia-se aos constrangimentos sentidos na mobilidade de doentes, nomeadamente na ilha de São Jorge, que, segundo André Rodrigues, tem sido objeto de resolução conjunta entre a tutela da Saúde, dos Transportes e da SATA.   “Só reconhecendo e identificando os problemas será possível apresentar soluções que respondam de forma adequada aos Açorianos”, disse.   O deputado do Grupo Parlamentar do PS/Açores considera que mesmo com uma situação “difícil, amplamente debatida e conhecida”, a SATA continua a ser “fundamental e estruturante” para o desenvolvimento dos Açores, sendo um importante instrumento de “coesão regional e territorial, que tem de continuar, ano após ano, a dar resposta ao incremento da procura”.   “Em 2018, foram 1 milhão e 618 mil passageiros desembarcados nos Açores, o que representou um crescimento que ronda os 90% face ao ano de 2012. Ou seja, mais 765 mil passageiros a chegar às nossas ilhas, número que não pode, nem deve ser, desvalorizado”,disse. Quanto ao número total de passageiros desembarcados nos voos inter-ilhas, André Rodrigues destacou o “crescimento médio de 62%”, desde 2012.   E no transporte marítimo, André Rodrigues rejeitou o “cenário de caos” que acusa a oposição de tentar transmitir, “muito menos”, continuou, “de quem acabou com o transporte marítimo na Região, de quem não tem um modelo pensado e de quem critica tudo e todos, sem apresentar soluções exequíveis”.   “Nesta operação marítima, destaque para o processo de substituição do navio Mestre Simão pelo navio Mestre Jaime Feijó, quer na celeridade na adjudicação da construção do navio, quer no próprio processo de construção, estando previsto a sua entrega dentro dos prazos contratuais”, afirmou.