A criação do Conselho da Diáspora Açoriana, aprovada em Sessão Plenária nesta quarta-feira, garante “maior envolvimento” das Comunidades e novas oportunidade de “investimento” na Região, adianta José San-Bento: “Representa um novo patamar, um patamar nunca antes alcançado, de relacionamento entre a Região e as nossas Comunidades. Representa o reconhecimento da importância e influencia crescentes das nossas comunidades quer na Região quer, nos seus países de acolhimento”.
“Este novo Conselho da Diáspora representa uma grande oportunidade para a Região em termos de desenvolvimento futuro, não apenas na componente cultural, mas estamos a falar na possibilidade de atingirmos outros níveis de cooperação e de envolvimento que, certamente, passarão também por investimentos e pela geração de riqueza”, acrescentou o deputado do Grupo Parlamentar do PS/Açores
José San-Bento considerou, também, que esta é uma “grande oportunidade” para o Parlamento Açoriano” já que, graças a uma proposta de alteração do Grupo Parlamentar do PS/Açores, a proposta aprovada garante que haverá três partidos diferentes a indicar um deputado para pertencer ao Conselho da Diáspora Açoriana.
Ainda durante a intervenção em Plenário, José San-Bento realçou a “formulação muito feliz” de cidadania Açoriana inscrita no diploma, incluindo cidadãos que reúnam uma de três condições: Ter nascido na Região Autónoma dos Açores; ter ascendência Açoriana ou ter residido na Região Autónoma dos Açores pelo menos durante cinco anos e que, naturalmente, esteja emigrado. “Permitirá que surja um grande dinamismo nestes processos eleitorais que, no fundo, devem levar a um maior envolvimento e participação das nossas comunidades”.
Sobre os 19 conselheiros eleitos nas comunidades, o Parlamentar defendeu que “terão uma legitimidade eleitoral própria e terão, acreditamos nós, um papel muito importante de influência e de aconselhamento na condução da nossa cooperação externa”. Agora, acrescenta, cabe à Direção Regional das Comunidades o difícil desafio da “elaboração e condução dos processos eleitorais, que será certamente um primeiro passo difícil, com alguma complexidade, vamos todos certamente aprender com essa experiência”.