Vasco Cordeiro considera que a relação da República com os Açores deve ser através do “diálogo”, e não de “quem grita mais alto”, e defende que nas eleições legislativas do próximo dia 6 de outubro se deve votar no PS, porque é o partido que tem “projeto de futuro para os Açores” e que não tratará os Açorianos como “portugueses de segunda”.
“A relação dos Açores com o Governo da República não é uma relação de quem grita mais alto, não é uma relação de quem pode insultar, não é uma relação de quem se lembra de ser mais esperto no soundbite e na trica política. É uma relação que pode, deve e foi, durante estes quatro anos, uma relação construída com medidas concretas a favor dos Açores e a favor dos Açorianos”, afirmou Vasco Cordeiro, esta sexta-feira, no comício realizado em Vila Franca do Campo.
O presidente Vasco Cordeiro sublinha que o PS Açores se apresenta como um Partido de “cooperação, diálogo e concertação”, com quem a isso esteja disponível, e que “este governo da República cumpriu escrupulosamente no diálogo, cooperação e concertação com o Governo dos Açores em benefício dos Açorianos”.
O presidente do PS Açores exigiu coerência na análise que é feita ao trabalho realizado pelo Governo de António Costa: “Onde estavam os autonomistas de fachada quando o governo da República do PSD e CDS, quando aqui nós lutávamos com os efeitos das calamidades e pedíamos ajuda, nos diziam: Vão à banca?”. Onde estavam esses “autonomistas de fachada”, questionou, quando os Açorianos tinham uma posição de segunda no acesso aos cuidados de saúde no Serviço Nacional de Saúde – “uma injustiça histórica que o PS resolveu”.
Ainda sobre coerência, o líder dos socialistas dos Açores questionou: “Onde estão os que há três meses diziam que o líder do PSD não respeitava as autonomias, não respeitava os açorianos?”. Onde estão agora, perguntou, quando o PSD tratava os Açorianos como portugueses de segunda.
No entanto, para Vasco Cordeiro, o PS merece ganhar estas eleições “não apenas por demérito dos nossos adversários”, “ou por aquilo que já fez”. O Partido Socialista “merece ganhar estas eleições por aquilo que apresenta, de sentido de futuro, de sentido estratégico, por ter uma ideia para defender os Açores e para defender o nosso País”.