O Presidente do Governo garantiu hoje que “aquilo que precisa de ser feito já está a ser feito” para assegurar à população das Flores o abastecimento de víveres e combustível, na sequência dos elevados estragos provocados no porto comercial das Lajes pelo furacão Lorenzo.
“São visíveis todas as dificuldades que a destruição deste porto acarreta para as Flores, mas é necessário ter presente que o que precisa de ser feito está já a ser feito, no sentido de garantir o abastecimento à ilha de víveres, géneros e combustível, com uma solução que, obviamente, tem em conta esta realidade”, afirmou Vasco Cordeiro.
O Presidente do Governo falava aos jornalistas no Porto das Lajes das Flores, depois de ter acompanhado a visita que o Ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Viera, e o Ministro do Planeamento, Nelzon de Sousa, efetuaram esta manhã a esta infraestrutura, que sofreu danos significativos com a passagem do furacão Lorenzo.
“Há agora todo um trabalho que já se iniciou, e que exige o máximo de rigor, para fazer o levantamento exato daquilo que implica a reconstrução desta infraestrutura”, adiantou Vasco Cordeiro, ao assegurar que o Executivo está determinado em “avançar rapidamente para os trabalhos de recuperação dos efeitos desta calamidade”.
“Aquilo que precisa de ser feito já está a ser feito, seja na componente de regular o consumo, seja na componente de avaliar o estado em que se encontra a baía do porto das Lajes para a circulação de embarcações, seja ainda no planeamento de uma solução alternativa para abastecimento de combustível e géneros à ilha das Flores”, referiu.
Segundo disse, face a esta situação excecional, vários departamentos do Governo dos Açores estão a trabalhar na “melhor solução possível para servir os Florentinos, garantindo que não faltam os bens essenciais” no Grupo Ocidental.
De acordo com o Presidente do Governo, a expectativa é que, ainda hoje, chegue à ilha das Flores uma equipa da Portos dos Açores que fará uma primeira avaliação da situação e dos danos, à semelhança do que está também a ser realizado em outras infraestruturas portuárias da Região.
“O essencial é ter uma estimativa que deve ser rigorosa, que não deve ser precipitada. É assim que estamos a fazer e é isso que garante a melhor resposta possível às necessidades das pessoas”, assegurou Vasco Cordeiro, ao destacar ainda que a visita dos Ministros Adjunto e da Economia e do Planeamento às ilhas das Flores e do Faial constitui “uma mensagem que é forte, do ponto de vista da solidariedade e da prontidão com que a República se disponibiliza a ajudar a Região nestes momentos mais exigentes”.
Relativamente à declaração de crise energética, Vasco Cordeiro adiantou que esta medida, publicada hoje, visa exatamente garantir que não falta combustível na ilha, no sentido de regular o seu consumo e, por essa via, garantir que as reservas são suficientes até à concretização de uma solução.
“Também aqui é necessário serenidade e tranquilidade para que as coisas sigam o seu termo, tendo nós bem presente a urgência desta situação”, afirmou Vasco Cordeiro.
GaCS/PC