O Presidente do Governo destacou hoje, na ilha Terceira, o impacto direto que os apoios à habitação têm na melhoria da vida dos seus beneficiários, mas alertou que essa atribuição implica a assunção de responsabilidades por parte de quem os recebe.
“O que estamos a fazer hoje aqui tem a ver, fundamentalmente, com as pessoas e com cada uma das famílias que, por via deste apoio, vê a sua situação habitacional melhorada”, afirmou Vasco Cordeiro na cerimónia de autorização de apoios à habitação no concelho de Angra do Heroísmo, no âmbito da visita do Governo à Terceira.
Segundo o Presidente do Governo, os apoios à habitação degradada representam, no âmbito da política de habitação, um volume de investimento significativo, assegurado com recursos regionais, o que quer dizer que são financiados com os impostos dos Açorianos.
“Não estamos aqui para a atribuição de uma benesse por parte do Governo dos Açores, mas sim a fazer um contrato com os beneficiários, o que implica assumir responsabilidades”, sublinhou Vasco Cordeiro, para quem estes apoios constituem “fator de emancipação de cidadania” por parte dos beneficiários.
No âmbito da visita à Terceira que se iniciou hoje, os apoios atribuídos ascendem a quase meio milhão de euros de investimento, o que vai permitir, na prática, que mais 32 famílias desta ilha vejam melhoradas as suas moradias, seja através da desinfestação de térmitas, seja através de obras de melhoramento e recuperação de habitação degradada.
Ainda durante a manhã de hoje, Vasco Cordeiro inaugurou a obra de construção do ramal da estrada regional em São Carlos, Angra do Heroísmo, onde também decorreu a apresentação do projeto da segunda fase de melhoria das condições de circulação pedonal, investimento que, no global, se aproxima de cerca de um milhão de euros.
Na ocasião, o Presidente do Governo salientou a parceria com a Câmara Municipal de Angra do Heroísmo no que se refere à obra agora inaugurada, que resultou, na prática, na “melhoria da vida das pessoas que circulam e se movimentam nesta estrada”.
Vasco Cordeiro recordou que o atual Quadro Comunitário de Apoio, por opção do anterior Governo da República, excluiu as estradas da comparticipação de verbas comunitárias.
“Apesar disso, o Governo dos Açores, argumentando com a condição de Região Ultraperiférica, conseguiu um montante de fundos comunitários que permitiu realizar diversas intervenções neste domínio por todas as ilhas da nossa Região”, sublinhou.
GaCS/PC