“O Governo dos Açores continuará não só a fazer um grande esforço para aumentar o financiamento na saúde, como a prosseguir com a contratação de mais médicos, mais médicos dentistas, mais enfermeiros, mais técnicos e mais assistentes operacionais”, garantiu Domingos Cunha, esta quarta-feira no debate sobre o Plano e Orçamento dos Açores para 2020.
Em termos dos resultados já alcançados em benefícios dos Açorianos, o deputado do Grupo Parlamentar do PS/Açores destacou alguns exemplos: “Hoje, 96% da população açoriana tem acesso a Médico de Medicina Geral e Familiar. Hoje, temos 141 jovens médicos em formação (…)”.
“Aumentámos as consultas de Medicina Geral e Familiar em 61%, nas especialidades hospitalares em 38% e nas de enfermagem em 315%, desde 2016 (…) Aumentámos os Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica em 31,8%. Aumentámos a média e grande cirurgia em 18% e a pequena cirurgia em 402%, efetuadas no horário normal e em 2018”, acrescentou.
Domingos Cunha realçou o aumento do financiamento: “O Plano de Investimento Público proposto para o desenvolvimento do nosso Serviço Regional de Saúde sofre um aumento de 9,4 milhões de euros, passando para 45,4 milhões de euros. O Orçamento, de 275 milhões de euros, tem mais 6,4 milhões do que o anterior”. No entanto, reconheceu que todos os Sistemas públicos de Saúde enfrentam o desafio de garantir o “seu financiamento e sustentabilidade, para que não condicionem o acesso nem comprometam os cuidados adequados a cada cidadão”.
Domingos Cunha reforçou o empenho do Governo do Partido Socialista “na consolidação do Serviço Regional de Saúde, que o tornam mais competente, mais capaz e eficiente, ao serviço das açorianas e dos açorianos, e de outros, que, não o sendo, a ele recorram por opção ou necessidade”. Para a concretização destes objetivos, identificou algumas das medidas que constam do Plano e Orçamento, como por exemplo as políticas “com vista à promoção da saúde e prevenção das doenças, para contribuirmos para a diminuição das taxas de mortalidade causadas por doenças com maior incidência ou prevalência”.
As respostas nas ilhas sem hospital; as listas de inscritos para cirurgia; o aumento das respostas e a melhoria dos diagnósticos foram mais algumas das medidas destacadas, com a garantia de que “nenhum açoriano deixará de ser tratado por motivos orçamentais”.