Nuno Tomé, que assumiu a liderança em Novembro de 2003, justificou a sua recandidatura com a necessidade de garantir a "estabilidade" da estrutura, depois do "crescimento" que registou nos últimos dois anos, um dos objectivos traçados no último congresso.
Entre 2003 e 2005, a JS/Açores conseguiu cerca de "700 novos militantes e criar entre 10 a 15 novos núcleos no arquipélago", garantiu o deputado regional, para quem a organização deve partir, agora, para "um novo patamar" que privilegie o debate de ideias. Subscrita por Nuno Tomé, a moção global de estratégia "Desafios Geracionais" defende a abordagem de um conjunto de "novas questões" que se colocam à juventude, entre as quais a possibilidade do voto aos 16 anos, um assunto que o líder da JS/Açores disse ser "possível debater nos próximos dois anos" a nível interno. O documento aborda também uma proposta de revisão dos estatutos da JS, nomeadamente a eleição do presidente da organização por votação directa, e a possibilidade da realização de referendos internos, acrescentou. O líder da JS/Açores admitiu ainda a possibilidade de não surgirem outras candidaturas à liderança da JS/Açores, que conta actualmente no arquipélago açoriano com 3.000 militantes.
O congresso da JS/Açores realiza-se na cidade de Ponta Delgada nos dias 10, 11 e 12 de Junho, com a presença de 220 delegados.