Os deputados do Partido Socialista dos Açores entregaram, esta segunda-feira, um requerimento, com caráter de urgência, a solicitar a audição da Secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, e do Dr. António Jorge Costa, do Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo - IPDT, para prestarem informações sobre o processo de Revisão do Plano Estratégico e de Marketing para o Turismo dos Açores (PEMTA).
O pedido vem no seguimento do convite feito pela tutela endereçado aos deputados regionais para darem contributos para a revisão do Plano Estratégico e de Marketing para o Turismo dos Açores impondo um prazo até dia 13 de janeiro para esse efeito.
Carlos Silva, vice-presidente do Grupo Parlamentar maioritário na Assembleia Legislativa Regional, considera que qualquer pronúncia dos deputados deve ter por base uma informação “atualizada e fundamentada”, sobretudo em matéria “estruturante para o futuro do Turismo da Região, num calendário que se prevê vigorar até 2030”.
Segundo o parlamentar, os deputados foram informados apenas de que o Dr. António Jorge Costa do Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo é o coordenador da revisão deste documento estratégico, “desconhecendo-se objetivos, metas, metodologias e auscultação dos parceiros do setor”.
Para além disso, Carlos Silva recorda que, enquanto decorre este processo, este departamento está, simultaneamente, a promover pelas nove ilhas da Região, ainda que de forma “tardia e pouco divulgada” sessões públicas para a recolha de contributos para a revisão dessa estratégia.
“A verdade é que foi necessário o Partido Socialista fazer este requerimento para que o Governo desse nota pública das sessões que já ocorreram sobre este assunto, o que dá bem nota da forma pouco transparente e pouco profissional que o Governo trata assuntos desta importância”, acrescenta o deputado.
“Entendemos que o Governo Regional e o Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo devem, em primeiro lugar, fornecer informação atualizada e detalhada sobre o trabalho de revisão deste documento, para que, posteriormente, os deputados se possam pronunciar de forma rigorosa e responsável”, conclui.