Os Vereadores do Partido Socialista na Câmara Municipal da Praia da Vitória denunciam “a perda de oportunidades extraordinárias para desenvolver projetos inovadores no Concelho da Praia da Vitória, por negligência, incompetência e falta de empenho”.
O Vereador Nuno Ribeiro revela que “no âmbito do projeto AMA – Aldeia da Parentalidade, foi apresentado ao Município da Praia da Vitória uma estratégia para desenvolver várias ações altamente diferenciadas no âmbito da saúde da mulher, familiar e pediátrica, integrando a equipa do projeto profissionais de diversas áreas como enfermeiros, psicólogos, pediatras, nutricionistas, osteopatas e fisioterapeutas. Os promotores pediram cerca de 360 euros e infraestruturas para dinamizar as ações junto da população. Depois de algumas insistências para que fosse dado deferimento/resposta, as mentoras do projeto foram incentivadas em seguir o projeto noutra realidade!”
“Mais grave do que isto são as respostas falsas que nos foram transmitidas na reunião de Câmara. Foi afirmado que o projeto não foi viabilizado por terem sido solicitados 150 mil euros e uma casa, algo que é completamente falso. Ou seja, para fugir às suas responsabilidades e falta de empenho, inventaram uma resposta que não é verdadeira, em plena reunião de Câmara”, denuncia o Vereador Nuno Ribeiro.
Segundo o Vereador, “numa segunda abordagem feita pelos Vereadores do PS, o executivo admite afinal que não seriam necessários os 150 mil euros, mas que tinha muitos projetos em mãos e que no âmbito apresentado tinha profissionais afetos aos quadros da Câmara com valências idênticas na área da educação e, por isso, decidiu não avançar. Algo que comprova o seu profundo desconhecimento e incompetência na avaliação do que lhe foi entregue e transmitido uma vez que se trata de algo inovador, com uma ação altamente diferenciada no âmbito da saúde da mulher, familiar e pediátrica, integrando a equipa do projeto profissionais de diversas áreas como enfermeiros, psicólogos, pediatras, nutricionistas, osteopatas e fisioterapeutas”.
“Curiosamente, os quadros que referiram que existem na área educativa, são quadros da Cooperativa Praia Cultural onde já anunciaram largas dezenas de despedimentos”, denuncia Nuno Ribeiro.
“Perdeu-se uma oportunidade, com baixo investimento, de implementar um projeto cheio de potencial, não só na vertente da prevenção da desertificação populacional e promoção da fixação de famílias (jovens) no concelho, como, também, ao nível das dinâmicas de investimento, na área da saúde, ligadas ao mesmo. Algo que, aliás, é possível testemunhar no concelho vizinho onde tudo foi mais fácil, onde a apresentação ao executivo do projeto foi feita na primeira semana de janeiro de 2022 e a implementação nas duas semanas seguintes”, refere Nuno Ribeiro.
Nuno Ribeiro alerta ainda para o facto de “em junho do ano passado foi feito novo contacto pelas mentoras, sensíveis à discriminação que recai sobre as famílias Praienses por opção do atual executivo municipal, mas, infelizmente, continuam sem respostas”.