Opinião

Velho, Bolorento e Quizilento

Este PSD de Berta Cabral está a tornar-se o campeão da contradição e do populismo barato. Este PSD de Berta Cabral, velho e envelhecido, está bolorento, quizilento e desmemoriado Este PSD de Berta Cabral está realmente nervoso, sem norte e sem rumo. Como aqui já denunciámos por diversas vezes, a líder do PSD não consegue ter a mínima coerência em relação à aplicação do apoio complementar aos funcionários autárquicos decretado pela Assembleia Legislativa Regional. Declaradamente contra a Lei, Berta Cabral, não faz uso da prorrogativa legal de não a aplicar com medo que os funcionários abrangidos e respectivas famílias, ficando prejudicados em relação aos de outras autarquias, no momento próprio, lhe dêem a cabal resposta nas urnas. Vai daí, decide pagar o devido e, simultaneamente, tenta passar a mensagem de que apenas se limita a cumprir a lei. Em relação às SCUT´s, que tanta “comichão” têm causado às hostes laranja, a posição do PSD e da sua velha líder é de novo um exemplo de contradição e populismo. Por um lado, ataca ferozmente o Governo e a maior obra pública desde sempre levada a efeito na Região por a considerar megalómana, por hipotecar as gerações futuras, por ter sido entregue aos “espanhóis”. Por outro, acha que deveria ter mais ramais ligando todas as freguesias, que deveria ir até à Pedreira – e quem sabe, até à Fajã do Araújo, zona de veraneio de eleição de ilustres autarcas -, que deveria ser construído um viaduto entre a Lomba da Fazenda e a Vila do Nordeste, que certamente custaria milhões e pouparia dois minutos de viagem… Sendo contra as SCUT´s – e é bom que as populações não o esqueçam – o PSD de Berta Cabral advoga, em perfeita contradição com o atrás dito, que o projecto se deveria ter estendido à Povoação, ignorando propositadamente, que aquela obra beneficia, e muito, todos quantos se dirijam àquele concelho quer pela costa norte quer pelo sul e que vêm a distância encurtada e a segurança aumentada. Afinal em que ficamos? As SCUT´s são ou não uma obra de extrema necessidade e utilidade para as populações? Nós entendemos o nervosismo e a incoerência do discurso laranja em relação ao maior projecto rodoviário de sempre, levado a cabo pelo Governo de Carlos César. Berta Cabral e os seus acólitos já estão a imaginar o justo reconhecimento da população pela efectiva melhoria da qualidade de vida que aquela obra, muito embora ainda não concluída, já proporciona e virá a proporcionar de forma indesmentível às pessoas e às empresas de toda a ilha. Aquele empreendimento é um símbolo da coragem, do arrojo, do crer no futuro e da juventude de um governo em constante renovação e inovação nas políticas implementadas, suportado por um partido que, respeitando o passado, trabalha arduamente no presente sempre com uma permanente visão de futuro! Dizíamos que este PSD de Berta Cabral, velho e envelhecido, está bolorento, quizilento e desmemoriado. Veja-se a actual líder, vinda dos primórdios do PPD/PSD, que, imaginem, já era membro do Governo Regional quando Carlos César nem ainda era candidato ao cargo de Presidente do Governo e que se pretende insinuar como sendo uma alternativa aos sempre renovados governos socialistas. Veja-se a troca de cadeiras na liderança do PSD na Assembleia Legislativa. António Marinho foi despromovido de líder da bancada para número dois e o velho deputado Duarte Freitas foi promovido à condição de líder parlamentar, quiçá como forma de pagamento pelo silêncio a que se remeteu ao de ter sido apeado do cargo de Deputado Europeu para dar lugar à mandatária de Cavaco. Realmente este PSD está velho, bolorento e quizilento. Assim está, e tem razão para isso! O grupo parlamentar laranja é constituído por ex-governantes do tempo de Mota Amaral, velhos ex-membros de gabinetes, autarcas e candidatos derrotados nas urnas pelo povo, deputados tão antigos que já devem cheirar a mofo e naftalina e uma minoria de jovens/velhos que mal abrem a boca! Para bem da democracia, da autonomia e do desenvolvimento dos Açores, aguardamos que em 2012 esses velhos senhores se reformem da política e que surjam novos valores capazes de constituir uma oposição credível ao novo governo socialista que será, por vontade dos açorianos, certamente eleito!