Vacinação - a evolução da vacinação é algo que tem nos preocupado, isto porque, apesar de recebermos o mesmo número de vacinas do que a Madeira, de termos uma população ligeiramente inferior, a nossa taxa de vacinação é de 24,4%, uma das mais baixas do país, enquanto na Madeira é de 28%. Não há, por isso, aparentemente razões para os Açores serem uma das regiões com menor taxa de vacinação. Na audição com o Coordenador da Task Force evidenciei a importância do reforço de vacinas para os Açores, e questionei como podemos contribuir para acelerar o processo de vacinação, em particular nos Açores, cuja percentagem é de apenas 24,4% enquanto, por exemplo, na Madeira é de 28%? O Vice-Almirante Gouveia e Melo foi muito claro na resposta, a diferença percentual "não é de vacinas disponibilizadas, mas de vacinas administradas", sendo essa uma responsabilidade das entidades regionais. É por isso que reforço o apelo ao Governo Regional para que acelere o processo de vacinação nos Açores aproveitando ao máximo todas as vacinas que chegam à região. O ritmo de vacinação no continente tem aumentado e é fundamental que o ritmo de vacinação nos Açores também aumente, não se percebe este diferencial.

Forças Armadas - esta semana tivemos uma importante discussão na Assembleia da República sobre a Reforma do Comando Superior das Forças Armadas, que propõe o reforço do comando conjunto e da autoridade do Chefe de Estado Maior - General das Forças Armadas. Nesta legislatura, enquanto vice-presidente do GPPS para a Defesa tenho acompanhado muito de perto esta reforma. Se queremos estar preparados para o futuro, não podemos continuar agarrados ao passado, sob o risco de ficarmos para trás. O mundo está em constante mudança, imprimindo novas dinâmicas no panorama geopolítico e estratégico mundial. É impensável querermos Forças Armadas preparadas, capacitadas, evoluídas, modernizadas e competitivas, e ao mesmo tempo, defender que a estrutura de comando superior que em Portugal se desenvolveu em várias reformas desde 1982 não pode, nem deve ser alterada. Isso é um contrassenso. E é um contrassenso porque resultaria, de forma inequívoca, na paralisia das Forças Armadas face às suas congéneres, impossibilitando-as de se adaptarem da melhor forma possível para darem a resposta mais completa e eficaz a novas ameaças e missões nos mais variados cenários e domínios. Esta reforma não é uma rutura com o passado, não é dizer que o que foi feito, foi mal feito. É simplesmente reconhecer que o mundo mudou e é preciso fazer mais, que as Forças Armadas têm de acompanhar essa mudança, maximizando a sua eficácia operacional, atuando como um todo sem multiplicar áreas que fazem sentido estar concentradas e promovendo uma coerência global que só fará da sua resposta aos desafios emergentes, uma resposta mais integrada.

Compras online - apenas nos Açores e na Madeira, várias das tentativas de compras on-line são acompanhadas por um aviso: Não entregamos na sua morada. Ou seja, o facto do nosso código postal ser dos Açores, significa que não podemos receber em casa as nossas encomendas. Isto não é aceitável! Não podemos continuar a ser discriminados no acesso ao mercado online só porque vivemos nos Açores. Temos de assegurar os mesmos direitos para todos! Ora, para salvaguardar que nenhum europeu fosse discriminado nas vendas eletrónicas e alvo de bloqueio geográfico a UE e bem aprovou o regulamento que visa a prevenção do bloqueio geográfico injustificado e de outras formas de discriminação baseadas na nacionalidade, no local de residência. Ou seja, salvaguardou a venda de qualquer produto ou serviço a qualquer cidadão europeu, onde quer que este se encontre. No entanto, não obrigou a entrega, o que impede a efetivação de determinada transação. O regulamento e mal não salvaguarda o envio para qualquer parte do território europeu. É isto que queremos salvaguardar com a proposta que apresentámos. Ou seja, garantir que os açorianos, assim como qualquer português, podem comprar em qualquer site europeu online com a certeza de que o produto será entregue na sua casa.

Atlantic Centre - foi formalizado este centro internacional que reforça o papel dos Açores na defesa e estabilidade do Atlântico, e que já conta com a adesão de 16 países. Um dos pontos importantes deste Centro é o desenvolvimento de cursos intensivos, sendo que o primeiro já foi realizado e contou com a participação de 25 auditores de 13 nacionalidades, boas notícias para os Açores. A par deste evento decorreu ainda a inauguração de outro importante espaço o Centro de Operações de Space Surveillance and Tracking no Terinov, outra relevante infraestrutura que irá reafirmar o nosso papel no sector espacial.
Já sabe proteja-se e proteja os seus! Haja saúde!