A avaliar pela semana que se passou poder-se-á concluir que o “prisma de sacrifício” do atual Presidente do Governo está alto. Ele é promessas de cais multiusos, sem estudos e sem projetos (ainda) mas já em grande anúncio; milhões de euros para caminhos agrícolas para 2027; obras no aeroporto de Ponta Delgada que, segundo o próprio, serão para pagar depois: “pagar-se-á o que tiver de ser pago”, disse. (Quem?) …
…Mas não se pense que ficamos por aqui. A semana que passou também teve Ryanair e um acordo que (se calhar) existe, mas para o Presidente do Governo não é bem (bem) assim, porque “Açores têm de se “habituar” à “economia não governamentalizada” … disse, enquanto o jornal Expresso noticiava: “Governo dos Açores quer pagar 40% dos salários de jornalistas”… e ele, expedito, lá veio dizer que tinha sido tudo acordado com todos, para logo de seguida ser (absolutamente) desmentido pelo Sindicato… Ainda ficamos à espera de ouvir dizer que seria mais um “disparate”, mas não deve ter dado para esticar mais o “prisma” (ou o “sacrifício”?) …
Se não fosse a sério, podíamos dizer que estava “consolando” para usar uma expressão popular Só que não. Dois diretores de Museus e uma diretora de Biblioteca foram mandados embora por razões pouco claras, sendo substituídos por outros, que, entretanto, ainda não são os definitivos.
Os apoios a atividades culturais desenvolvidas, ou a desenvolver, em 2023 ainda não foram pagos e as candidaturas aos apoios para 2024 terminam dentro de um mês e poucos dias. Em julho a Secretária Regional da Educação e Cultura disse que os apoios de 2023 estavam todos distribuídos; no final de agosto, o seu Diretor Regional disse que não estavam.
Disparates? Uns atrás dos outros.
Lamentável.