“Os jovens da Região estão a responder aos novos desafios e os investigadores da Região vão responder aos novos desafios da Europa para a ciência e inovação e relação com as empresas”, afirmou Paulo Borges.
O deputado socialista falava esta terça-feira, em plenário, no Faial.
Conforme realçou Paulo Borges, “a produção científica tem aumentado de forma muito interessante nos últimos anos, para além de ser de elevada qualidade, como mostram alguns relatórios do SIR World Report 2012, que colocam a UAç no 4º lugar em 29 instituições do país em em termos de colaboração internacional em investigação de excelência”.
O parlamentar socialista considerou que “os bolseiros têm tido um papel muito relevante na produção científica” e que “o pacote financeiro disponível no Horizonte 2020, que o Governo dos Açores disponibiliza para a investigação através do Programa Operacional 2014-2020, é muito superior a qualquer pacote financeiro anterior”.
De acordo com Paulo Borges, as “estratégias para a agricultura, a tecnologia alimentar, o turismo e o mar estão enquadradas no Programa Operacional em 10 ‘clusters’ bem definidos”.
“Pela primeira vez vamos ter na Região, nos próximos 5 anos, uma ampla possibilidade dos investigadores trabalharem quer na ciência aplicada com as empresas, quer na ciência mais pura, com a estratégia da ciência. Nunca antes isso aconteceu e as oportunidades são inúmeras”, frisou o deputado da bancada socialista.
Paulo Borges exemplificou a forma como os jovens cientistas respondem aos novos desafios da Europa para a ciência e inovação, com três projetos de jovens investigadores financiados pelo sistema regional de ciência, que foram aprovados para as meias-finais do programa “Acredita Portugal”, criado pelo Banco Espírito Santo para incentivar o empreendedorismo e inovação em enquadramento empresarial.
“Inclusivamente, um destes projetos chegou à final e poderá mesmo conquistar o primeiro prémio na iniciativa, obtendo possivelmente mais financiamento, o que trará obviamente consequências benéficas para a Região” frisou Paulo Borges.