“O propósito da realização do Encontro Mundial das Reservas da Biosfera nas chamadas ilhas do Triângulo foi, no fundo, de coaduná-lo com o lançamento da candidatura a Reserva da Biosfera das Fajãs de São Jorge”, explicou Marta Couto.
A deputada socialista falava na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, na cidade da Horta, na sequência da apresentação de um voto de protesto do Bloco de Esquerda por este encontro não decorrer nas ilhas das Flores, do Corvo ou da Graciosa, integrantes da Rede Mundial de Reservas da Biosfera da Unesco.
Conforme esclareceu Marta Couto, “não houve qualquer intenção de minorar o papel das ilhas açorianas que já integram esta rede, muito pelo contrário; pretendeu-se reforçar ainda mais as potencialidades das ilhas que irão receber este encontro. Ao mesmo tempo, os produtos das Flores, Corvo e Graciosa estarão em grande destaque durante este evento”.
Para Marta Couto, o facto da escolha para a organização do evento ter recaído sobre as ilhas do triângulo visa “demonstrar as potencialidades de outras ilhas e reforçar as possibilidades da candidatura das Fajãs de S. Jorge a Reserva da Biosfera”. A deputada clarificou que “não houve qualquer intenção de diminuir o papel das nossas atuais reservas da biosfera”, sensibilizando-se com as “preocupações emitidas pelos vários intervenientes no debate”.
A deputada socialista esclareceu que “os processos de selagem das lixeiras das ilhas que são Reserva da Biosfera encontram-se em andamento e serão concluídos em breve”, não havendo “nada a esconder, ao contrário do que a oposição pretende insinuar”.
“Em Outubro e Novembro próximos a Terceira e a Graciosa receberão ainda o Seminário Internacional de Geoparques, onde os participantes poderão comprovar as boas práticas ambientais realizadas na nossa Região, das quais também é prova o Galardão Quality Coast Platina, atribuído recentemente à aos Açores”, salientou Marta Couto.