“É incompreensível que o PSD Açores vote contra a reposição das transferências do Estado para a Região, no Orçamento de Estado para 2015”, defende o Presidente do Grupo Parlamentar do PS Açores mostrando perplexidade com esta posição.
“Todos os açorianos, incluindo os militantes do PSD Açores, devem estar indignados com esta posição incompreensível da direção deste partido, que prefere proteger os seus companheiros do Governo da República em vez de contribuir para a reposição das transferências para a Região, a título de solidariedade”, afirmou Berto Messias, falando à saída de uma reunião com a União das Misericórdias sobre o Plano de Investimentos para 2015.
Berto Messias realçou que “o PSD Açores está sozinho a defender o Governo da República e a prejudicar os açorianos quando discorda que o Governo reponha as transferências de 2013. Na passada semana, a Comissão de Economia do Parlamento dos Açores deu parecer à proposta de Orçamento de Estado e os deputados do PSD Açores foram os únicos a votar contra as duas propostas de alteração que permitem reforçar as transferências de verbas para os Açores de forma a suportar uma eventual reposição do diferencial fiscal nos Açores”.
“Em 2013 o Governo da República entendeu alterar o diferencial fiscal de 30% para 20% e, consequentemente aumentou os impostos nos Açores, ao mesmo tempo que reduziu as transferências para a Região. Agora, parece-nos justo e adequado que essas transferências sejam repostas. A maioria dos partidos dos Açores tem a mesma posição, com exceção do PSD Açores que entre os interesses da Região e ficar bem perante a direção nacional do PSD, escolhe a segunda opção”, afirmou o Líder Parlamentar.
Segundo o deputado socialista, “essa reposição vai contribuir também para que possamos continuar o caminho de investimento público na solidariedade e inclusão social, áreas que abordámos na reunião que acabamos de ter com a União das Misericórdias dos Açores. Registamos a sua concordância com as opções do Plano de Investimentos para 2015 e estamos certos que este sector vai continuar a merecer grande atenção da nossa parte e as Misericórdias vão continuar a ser um parceiro muito relevante da ação do Governo e da valorização e proteção social dos nossos concidadãos”.