PSD/A quebrou o consenso regional ao ser contra que República reponha nível de transferências para Região

PS Açores - 24 de novembro, 2014
O PS/Açores lamenta que o PSD - nos Açores e na República - por opção política, tenha decidido não repor a transferência de 37 milhões de euros para a Região, no âmbito do Orçamento do Estado, a título de solidariedade nacional para com os Açores. Esta segunda-feira, a Assembleia da República votou por unanimidade o limite máximo do diferencial fiscal entre o continente e a Região em 30%, ao contrário dos 20% que vigoram desde o início deste ano, após alteração à Lei de Finanças das Regiões Autónomas promovida pelo PSD-CDS\PP. O PS/Açores manifestou-se, desde sempre, a favor desta medida. Aliás, sobre esta matéria, o PS/Açores sublinha a unanimidade regional existente nas forças políticas açorianas relativamente à questão do diferencial fiscal. O PS/Açores realça, ainda, o enorme consenso político registado nos Açores acerca da absoluta necessidade de, no âmbito do Orçamento de Estado, serem repostas as transferências de verbas para a nossa Região para o nível de 2013. Um consenso só quebrado pelo PSD/Açores que foi a única força política que se manifestou contra essa legítima e justa pretensão dos Açores. Assim, entende o PS/Açores que é justo que, a par da reposição do diferencial fiscal nos 30%, também sejam repostas as transferências para a Região aos níveis de 2013. Acresce que o PSD/Açores foi o único partido na Região a votar contra a proposta de repor as transferências do Orçamento do Estado para 2015, que tanto penaliza as famílias e empresas, particularmente as Açorianas. O PSD/Açores está politicamente isolado na Região, por culpa própria. Fica assim demonstrado, mais uma vez, que o PSD põe os seus interesses partidários à frente dos interesses da Região. Só isso explica por que razão o PSD/A, quebrando o amplo consenso existente nos Açores, se recusa veementemente a repor a transferência de 37 milhões de euros para a Região. Ao contrário do PSD, o PS/Açores continuará a defender intransigentemente e sempre em primeiro lugar os Açorianos: na Região e na República.