“O PS está perfeitamente consciente dos enormes desafios que temos pela frente na gestão das políticas e das finanças públicas regionais” que se centram na “emergência das prioridades de promoção e fomento do emprego, da competitividade empresarial, da qualificação e formação, da coesão territorial, da sustentabilidade energética e ambiental e da inclusão social”, defendeu Francisco César.
O Vice-Presidente do Grupo Parlamentar dos Açores falava esta terça-feira, na Horta.
O parlamentar socialista defendeu que as estratégias para superação destes desafios se encontra “materializada no Plano e Orçamento ora proposto”, bem como “nos programas de requalificação de ativos, no novo estatuto de benefícios fiscais às empresas que invistam na Região, um inovador sistema de incentivos ao investimento das empresas o Competir+, decorrente do Programa Operacional para os Açores 2014-2020”.
Francisco César criticou que o Governo da República se tenha “praticamente confinado à adoção de políticas de regresso à pobreza” em vez de “assumir um impulso reformista ou medidas compensatórias”, um “caminho que é inverso aquele que tem sido traçado nos Açores”.
O deputado socialista destacou ainda as “contradições do maior partido da oposição, o PSD”, que “nos Açores defende uma coisa, mas que quando tem a oportunidade de apoiar os Açores na Assembleia da República , não o faz”, exemplificando com matérias como a Base das Lajes, o Rendimento Social de Inserção, ou o recente caso da reposição das transferências do Estado para a Região.
Para o deputado socialista, “algumas das iniciativas legislativas apresentadas pelo PSD são evidentemente válidas”, sendo contudo “lamentável” que “nenhuma se dirija especificamente ao combate ao desemprego, que é o maior desafio dos Açores na atualidade”.
“À crítica constante, o PS responde estando ao lado das empresas que precisam de medidas para manterem os seus postos de trabalho, para exportarem, para crescerem e para criarem riqueza. Aos açorianos damos uma certeza: cumpriremos a nossa missão, servindo como sempre os Açores e Açorianos”.
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