“Diga-se com justiça e verdade que o projeto ‘Corvo em Movimento’ tem tido um enorme sucesso, dinamizando e incentivado às práticas desportivas dezenas de pessoas nesta ilha, desde crianças e jovens até aos adultos”, frisou Iasalde Nunes.
O deputado socialista corvino falava esta terça-feira no Plenário da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, numa intervenção de bancada.
Iasalde Nunes felicitou que a autarquia corvina tenha “contratado um técnico superior ao abrigo do programa Estagiar L” que “tem sido responsável pela dinamização e gestão da parte desportiva desta autarquia, em complemento ao coordenador do desporto, que é por norma o professor de Educação Física da Escola Mouzinho da Silveira”.
Para o deputado socialista, o projeto “Corvo em Movimento” é “essencial para o bom funcionamento do Clube Desportivo Escolar do Corvo, uma vez que a existência de um técnico qualificado permite ter atividades e treinos regulares para crianças e jovens, assim como, para a ocupação dos adultos”.
Iasalde Nunes lembrou que é graças a este projeto que o clube e a ilha do Corvo “inscreveu pela primeira vez atletas federados nas modalidades de voleibol e futsal”.
“Esta dinâmica, aliada ao investimento previsto de 170.000 euros para aplicação de um piso adequado à prática desportiva e requalificação do recinto do Polidesportivo do Corvo, são provas inequívocas da aposta do Governo dos Açores na promoção do desporto também na ilha do Corvo”, salientou o socialista.
Iasalde Nunes explicou que, no entender do Grupo Parlamentar do PS, “não se justifica a criação de um quadro técnico superior no Corvo – como pretendia o PPM – uma vez que a autarquia já possui um técnico qualificado, que tem mostrado uma competência e organização exímia nesta área”.
“No Corvo sempre existiu cooperação da autarquia com os serviços geridos pelo Governo dos Açores e isso sempre aconteceu, mesmo quando as cores políticas eram diferentes. Não é justificável, nem sustentável, principalmente na atual conjuntura, haver duplicação de cargos e funções que em nada viriam a acrescentar ao bem-estar e à qualidade de vida dos Corvinos”, concluiu Iasalde Nunes.