“A Sata apresentou um plano ambicioso e corajoso, que prepara a empresa para os desafios do futuro. A restruturação da companhia parece estar correta a todos os níveis: na sua frota, na sua comunicação, no correto tratamento dos trabalhadores”, defendeu Francisco César.
O Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do PS falava à saída da Comissão de Economia da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, onde foi feita a apresentação do novo plano estratégico da companhia aérea Açoriana para 2015-2020.
Francisco César explicou que a “circunstância mudou” e que “este plano surge para resolver os problemas que o futuro irá colocar à Sata, não para resolver questões do passado. Este plano serve para adequar, para ter uma Sata preparada, competitiva e que sirva os Açores nas suas acessibilidades e nos fluxos turísticos de que necessitam no futuro”, destacou.
Para Francisco César, este plano manifesta uma “preocupação em garantir o equilíbrio da Sata, servindo os Açores e garantindo que os trabalhadores da Sata - que têm um peso muito grande na economia Açoriana - não saem prejudicados.
O deputado socialista realçou que “há coragem na forma como este plano foi apresentado” e que a “restruturação será feita com os trabalhadores e não contra os trabalhadores, uma vez que nenhum dos trabalhadores com vínculo permanente na Sata sairá prejudicado com esta restruturação; o PS foi o único partido nesta comissão que se preocupou com a questão dos trabalhadores”.
Francisco César lembrou que a “tipificação de aeronaves não é uma matéria do foro político, mas sim técnico”, não cabendo à política “definir se se vai optar por um A310, um A330 ou um 767”, porque “os responsáveis políticos não são técnicos, apenas validam decisões políticas com base em estudos técnicos”.
“Há um ajustamento da estrutura de ação da Sata, com os mercados europeus a deixarem de ser a prioridade da companhia e com reposicionamento do seu plano de negócios para o mercado americano, um mercado onde nós já temos uma forte presença e onde ela deve ser reforçada”, realçou Francisco César.