“As Fajãs de São Jorge apresentam oportunidades concretas de desenvolvimento sustentável para a ilha, relacionando de forma integrada os valores naturais, culturais, patrimoniais, históricos, sociais e económicos, que deverão promover o progresso, a criação de valor acrescentado e a criação de postos de trabalho, consolidando ao mesmo tempo a autenticidade e identidade das Fajãs”, defendeu André Rodrigues.
O deputado socialista falava esta quarta-feira, em plenário, na cidade da Horta.
André Rodrigues defendeu que as Fajãs de São Jorge devem ser alvo de “uma visão estratégica, que compreenda políticas que respondam aos desafios da sua componente ambiental, produtiva e turística que permitam a preservação, manutenção e valorização da sua identidade, parte integrante da vivência dos Jorgenses”.
A este propósito, André Rodrigues lembrou que o “Governo dos Açores já anunciou a candidatura das Fajãs de São Jorge a Reserva Mundial da Biosfera na UNESCO, assumindo-se a REDBIOS como parceiro efetivo no desenvolvimento de projetos, através da cooperação entre o poder local e regional, em alinhamento com as estratégias nacionais e europeias”.
“Em simultâneo, o Governo dos Açores já anunciou a revisão do Plano de Ordenamento da Orla Costeira de São Jorge durante o presente ano de 2015 e a Câmara Municipal de Velas iniciou também o processo de revisão do seu Plano Diretor Municipal”, frisou o deputado socialista.
André Rodrigues considerou que o Plano Integrado de Desenvolvimento das Fajãs da ilha de São Jorge – proposta do CDS/PP aprovada pelo Grupo Parlamentar do PS – será uma “mais-valia”, registando um “claro consenso e um elevado compromisso de todos os partidos e intervenientes para com o desenvolvimento sustentável da Ilha de São Jorge, e em particular, com a salvaguarda e uso adequado das Fajãs”.
“Hoje temos uma maior disponibilidade de técnicos Jorgenses e Açorianos que podem e devem melhor interpretar as oportunidades e potencialidades das Fajãs, bem como a suas ameaças e fragilidades, cabendo ao poder político promover a participação destes em particular. Devemos trabalhar todos em conjunto para atender à sustentabilidade socioeconómica de São Jorge, de forma a obtermos ganhos na qualidade de vida na Ilha, respondendo de forma pujante às reais necessidades e especificidades dos Jorgenses”, finalizou André Rodrigues.