O PS/Açores reitera que a restrição da atribuição da Remuneração da Complementar aos trabalhadores sem limite salarial às empresas públicas SATA, EDA e Portos dos Açores, S.A. decorre exatamente daquilo que o Governo da República impôs às empresas públicas nacionais, ou seja, considerou que "apenas estavam isentas de cortes salariais as empresas do ramo dos transportes e da energia" (que operam em mercados concorrenciais).
O PS/Açores recorda que a Remuneração Complementar, na sua última formulação, existe para compensar o “acréscimo de austeridade” que o Governo do PSD\CDS-PP impôs aos Açores face ao Continente Português, com uma subida de impostos exclusiva à Região, sem correspondente transferência de receita, acompanhada de cortes nos vencimentos para os trabalhadores em funções públicas.
Não é aceitável que os TSD/Açores, procurando agir como braço armado do PSD, persistam em procurar branquear as responsabilidades que o PSD tem nesta matéria.
O PS/Açores lembra e lamenta que os cortes nos vencimentos da administração pública tenham sido aprovados com os votos dos deputados do PSD/Açores, na Assembleia da República.
Por fim, o PS/Açores lamenta que os Trabalhadores Sociais-Democratas, prefiram empregar as suas energias em defender Passos Coelho dos trabalhadores, apontando culpas, inexplicavelmente, para o Governo dos Açores, do que em defender os trabalhadores - como deveria ser a sua obrigação - da governação de Passos Coelho.