Carlos César confirmou este sábado à Comissão Regional do PS/Açores que será cabeça de lista pelo círculo eleitoral dos Açores nas próximas eleições legislativas nacionais.
“Não vou fazer nada de diferente do que aquilo que fiz ao longo destas dezenas de anos, que foi defender a minha terra; é isso que farei”, bisou.
“No PS/Açores, nós escolhemos os nossos candidatos, não são os outros que escolhem por nós e isso desde logo constitui uma grande vantagem do PS, do ponto de vista da sua identidade e Autonomia. É muito triste e vexatório que, depois de 40 anos de Autonomia regional, ainda haja um partido que tenha de apresentar um candidato à Assembleia da República mandado pelo líder nacional do seu partido”, lamentou Carlos César.
O candidato a deputado à Assembleia da República frisou que “estamos num período em que a defesa dos Açores no plano nacional é uma tarefa muito exigente”, pois “na próxima legislatura estaremos confrontados com desafios múltiplos, nomeadamente com dossiês específicos como a revitalização da ilha Terceira, as quotas leiteiras, o Mar, a Universidade dos Açores, ou a cooperação com o Serviço Nacional de Saúde”.
Num âmbito mais generalista, César identificou a “revisão da Constituição, a nova lei eleitoral, a lei da descentralização e a atração de investimento externo para a Região” como prioridades do seu projeto político.
Carlos César criticou o “caminho de austeridade seguido até agora por este Governo da República”, considerando que “não foi o melhor” e que “os sacrifícios infligidos aos portugueses não tiveram resultados proporcionais ao desenvolvimento, nem a melhoria de indicadores essenciais”, destacando que “no futuro é possível fazer um caminho que permita ter melhores resultados”.
“Nesta Comissão Regional foi aprovada por unanimidade uma delegação de competências no Secretariado Regional do PS/Açores que, em conjunto com os líderes do partido nas diversas ilhas, aprovarão os restantes candidatos à Assembleia da República”, explicou o candidato.
“Não faltam desafios e os Açorianos podem contar comigo para fazer o que sempre fiz: defender a minha terra e a gente que nela vive”, finalizou Carlos César.