O Secretariado de Ilha do Faial do Partido Socialista condena publicamente o oportunismo do comunicado da Comissão Política de Ilha do Faial do PSD/Açores, ao dirigir, de forma inqualificável, responsabilidades pelo encerramento da COFACO, verificado em 2010, no Concelho da Horta.
Torna-se imperioso recordar que o fecho desta unidade fabril foi uma decisão exclusivamente da empresa uma vez que não existe legislação em vigor que permita a qualquer Governo Regional impedir uma empresa de se reestruturar organizacionalmente, mesmo que isso implique uma deslocalização das suas atividades dentro dos Açores.
A verdade é que o encerramento da COFACO na ilha do Faial, de acordo com os seus administradores, aconteceu por falta de viabilidade e seguindo critérios de racionalidade económica que não justificavam a sua continuidade.
Considerar que o Partido Socialista foi cúmplice desta situação é desconhecer as verdadeiras razões do encerramento, é querer iludir os faialenses e os Açorianos com críticas infundadas e descontextualizadas e negar todos esforços que foram feitos no sentido de acompanhar os trabalhadores garantindo apoios sociais para os mesmos.
O Secretariado da Ilha do Faial lembra que o Partido Socialista fez tudo o que estava ao seu alcance no sentido de evitar e minimizar as consequências dessa decisão.
Este órgão estranha, contudo, que este PSD/Faial, que frequentemente acusa o PS de não lutar pelo Faial, não se recorde que localmente várias foram as iniciativas para tentar evitar este desfecho nomeadamente com a aprovação de Votos de Recomendação por unanimidade quer na Assembleia Municipal quer na Câmara Municipal, quando esta última era liderada por João Castro.
O Partido Socialista não é o culpado pelo encerramento da fábrica da COFACO no Faial pois sempre esteve do lado da solução quando tal era possível. O PS é sim responsável pelo apoio que tem sido dado à COFACO nos seus investimentos, trabalhando para aumentar o rendimento dos pescadores e reforçando o setor das conservas nos Açores que atinge já um volume de negócios anual superior a 100 ME.