O candidato do PS/Açores às próximas eleições legislativas, João Castro, lamentou esta quarta-feira que o Governo da República esteja a falhar na sua missão de proteção aos mais desfavorecidos.
O candidato socialista falava esta quarta-feira, à saída de uma reunião com a Santa Casa da Misericórdia da Horta.
Para João Castro, o “Governo da República tem falhado claramente o propósito de proteger quem mais precisa, isolando estas pessoas e utilizando muitas vezes como princípios aspetos muito divergentes daquilo que seria o verdadeiro apoio social”.
O socialista destacou o papel cumprido pelas Instituições Particulares de Solidariedade Social, realçando que são “instituições como a Santa Casa da Misericórdia da Horta e outras espalhadas pela nossa Região que se têm chegado à frente e cumprido um papel fundamental na sua intervenção, de forma exemplar”, dando “um suporte na chegada e no acesso àqueles que mais precisam e que são mais carenciados”.
O candidato socialista às próximas legislativas lembrou que este Governo da República da coligação PSD-CDS/PP “atacou os pensionistas e reformados nos últimos quatro anos, cortando apoios sociais com regra e esquadro e reduzindo o acesso a serviços essenciais do Estado como o acesso à Saúde ou o acesso à Justiça”.
“Este governo do PSD e do CDS/PP especializou-se em colocar portugueses contra portugueses e para além do brutal ataque ao estado social, penalizando os mais desfavorecidos, este governo colocou em causa, como nunca antes na história da democracia portuguesa, o princípio da solidariedade intergeracional. Hoje, os mais pobres perderam poder de compra em benefício dos já muito ricos, uma linha de governação que o Partido Socialista não seguirá”, garantiu o candidato socialista pelo Faial.
“É necessário mobilizar Portugal, mobilizar os Açorianos, para devolver a confiança e unir a sociedade, investindo no futuro, na criação de emprego para os mais jovens, sem deixar de apoiar os nossos cidadãos seniores que, depois de uma vida inteira de trabalho precisam e merecem um governo que os respeite”, defendeu João Castro.
Declaração de João Castro