O cabeça de lista do PS/Açores às próximas eleições legislativas convocou esta terça-feira os jovens Açorianos para fazerem parte da decisão que será tomada no próximo dia 4 de outubro, afirmando que só assim terão uma palavra a dizer sobre o seu futuro, não o deixando nas mãos de outros.
Carlos César discursava na sessão de apresentação dos candidatos que decorreu no Salão da Sociedade União Popular da Ribeira Seca, na Calheta de São Jorge.
“Faço um apelo a todos os açorianos, e em particular aos jovens, para que levem muito a sério esta eleição. Estas eleições para o novo Governo da República têm não só muita importância para o país como são também muito importantes para o futuro da nossa Região e para o futuro das novas gerações. E não podemos deixar aos outros aquilo que nos compete, e que é nosso dever, decidir pela nossa própria vontade e pela nossa própria ação. A nossa juventude precisa desta mudança”, salientou o cabeça de lista açoriano.
Nesta passagem por São Jorge, Carlos César elencou ainda alguns dos compromissos pelos quais os deputados dos Açores se irão bater na próxima legislatura. Para o candidato são várias as áreas em destaque como “a revisão constitucional, a revisão do Estatuto Político Administrativo “quando for proposta”; a associação da Região Autónoma dos Açores aos atos e participações internacionais; a defesa dos agricultores açorianos, especialmente em período de desregulação da produção e do mercado e, em particular, da fileira do leite; a proteção dos direitos dos açorianos no acesso aos cuidados do Serviço Nacional de Saúde; o apoio às soluções compensatória das perdas resultantes da diminuição de atividade na Base das Lajes; a garantia da participação, informação e benefício dos Açores nas novas oportunidades criadas no âmbito da Economia do Mar”.
O cabeça de lista do PS/Açores lamentou ainda que a governação da coligação do PSD e do CDS/PP tenha conduzido o país no sentido contrário ao do desenvolvimento. Para Carlos César é incontestável verificar que Portugal ainda possui “a quinta maior taxa de desemprego na União Europeia a 28 países mesmo depois de terem emigrado do país cerca de 300 portugueses por dia, na sequência de um convite de Passos Coelho”.
“Estamos a viver um momento particularmente difícil mas também muito importante no nosso país como na nossa Região. Ou nos confirmamos, e nos deixamos enfraquecer, ou lutamos. Ou pensamos que é possível com o nosso voto e a nossa influência mudar, ou nos deixamos ir de acordo com a vontade dos outros. Ou votamos ou não votamos. Ou decidimos sobre o nosso futuro ou deixamos que os outros decidiam”, afirmou Carlos César apelando ao voto no dia 4 de outubro.