“Já podíamos ter companhias aéreas low cost a voar para a Terceira”, frisou Lara Martinho

PS Açores - 29 de setembro, 2015
A candidatura do PS/Açores defendeu esta terça-feira, através da voz da candidata Lara Martinho, que a Terceira já poderia estar a ser servida por companhias aéreas de baixo custo, se não fosse uma má gestão do dossier por parte deste Governo da República da coligação do PSD e do CDS/PP. Lara Martinho, candidata socialista pela ilha terceira, recordou que o espaço aéreo já se encontra liberalizado e que o governo de Passos Coelho, em que a candidata do PSD/Açores assume funções de Secretária de Estado, rejeitou recentemente uma proposta de uma destas companhias aéreas para ligações entre Lisboa e a Terceira. “Soubemos, através da comunicação social, que a Ryanair, que já liga Ponta Delgada a Lisboa e ao Porto, apresentou recentemente uma proposta que foi rejeitada por este governo da coligação. Só nunca ficámos a saber foi o porquê desta rejeição, porque nem o Governo da República, nem a Secretária de Estado da Defesa, nunca explicaram aos terceirenses os motivos dessa recusa”, lamentou a candidata do PS/Açores. Lara Martinho lamentou a “expectativa gerada pelo PSD/Açores, que anunciou a entrada destas companhias aéreas também na Terceira a breve trecho”, acusando o PSD de uma “sede de protagonismo político”, que só “acabou por atrasar todo este processo, dificultar as negociações, elevar as exigências das companhias e iludir as expetativas dos empresários e dos cidadãos”. Para a número dois da lista do PS Açores à Assembleia da República é, fundamental que“assuntos como a vinda das low cost para a Terceira, ou processo da Base das Lajes, pelo impacto que têm no desenvolvimento da nossa ilha, sejam tratados com um elevado sentido de responsabilidade”. “Acima de tudo acredito que esta é uma batalha que vamos vencer com responsabilidade e muito trabalho, apesar de todas as intervenções despropositadas que têm tornado este processo mais difícil. Um Governo PS terá sem dúvida outra sensibilidade para a resolução de dossiers tão importantes para o futuro da nossa região”, concluiu Lara Martinho.