O Presidente do PS/Açores defendeu este domingo que os jovens “devem assumir o papel do guardião, não apenas do jovem que está ao seu lado, mas do menos jovem que está ao seu lado”, apelando a “cada um dos jovens das nossas ilhas para se assumir como o guardião da ilha que está ao lado, uma vez que se assim for, teremos cada vez melhores condições para contruir uma região mais coesa e mais solidária, uns melhores Açores”.
Vasco Cordeiro falava no encerramento do XII Congresso Regional da Juventude Socialista dos Açores, que decorreu este fim-de-semana, na Praia da Vitória.
O líder dos socialistas Açorianos destacou que “2016 será um ano de desafios, de grande exigência do ponto de vista político para o PS e, por inerência, para a JS”.
Vasco Cordeiro fez um balanço dos três primeiros anos da legislatura deste Governo dos Açores, realçando que “o trabalho do PS teve prioridades e estratégias muito bem definidas; a prioridade definida em 2012 foi a criação de emprego e hoje temos contas a apresentar aos Açorianos”.
“Hoje temos um desemprego nos Açores que anda à voilta de 12,1%, que é inferior à taxa de desemprego de 16% que existia em 2012, quando este Governo iniciou funções, e que é bastante inferior ao pico de 18% que atingimos no primeiro trimestre de 2014; também a taxa de desemprego jovem nos Açores diminuiu de forma bastante significativa no espaço de um ano”, explicou o Presidente do PS/Açores.
Vasco Cordeiro frisou que "isso não acontece por acaso”, mas porque “houve medidas que foram colocadas em prática, porque houve estratégias que foram concretizadas com grande determinação, para que hoje pudéssemos apresentar esse resultado aos Açorianos", referindo-se à Agenda Açoriana para a Criação de Emprego e Competitividade Empresarial, apresentada em 2012.
O Presidente do PS/Açores manifestou o desejo dos socialistas de “querer continuar a trabalhar, a inovar, a criar, a construir as soluções que podem fazer dos Açores uma Região melhor e, por aquilo que fez, o PS tem a credibilidade e a confiança que é capaz de o fazer”, apelando aos socialistas para que sejam os “portadores do estandarte da esperança e da confiança”.
No entender de Vasco Cordeiro, a JS desempenha um “papel fundamental na qualificação do trabalho e do debate político”, que “não é o insulto, não é o ataque pessoal, não é desmerecer o nosso adversário” sendo necessário distinguir o que são “adversários políticos, ódios pessoais e má educação e compreendendo que quando se misturam as três, não estamos a melhorar a vida dos Açorianos, estamos a prestar um mau serviço à causa pública e à política”.
“Apelo aos jovens que tragam o fôlego da inovação, da criatividade, do alargar de horizontes, do derrube de limites e fronteiras, alargando a forma como podemos posicionar os Açores num novo tempo, que seremos capazes de construir, com a confiança dos Açorianos. Onde houver um problema, é aí que deve estar um socialista. Nós queremos estar onde ainda estiver um desempregado, nós queremos estar onde ainda houver uma família a necessitar de habitação condigna ou a necessitar de um apoio social; queremos estar onde houver um jovem em dificuldades, porque é aí o nosso lugar”, sublinhou o Presidente do PS/Açores, Vasco Cordeiro.