O Grupo Parlamentar do PS destacou esta terça-feira que em 2015, todos os indicadores económicos dos Açores estão melhores do que se encontravam no início desta legislatura.
A posição foi apresentada por Francisco César, que falava na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, na cidade da Horta.
Para o deputado socialista, isto deve-se “não só ao trabalho do Governo dos Açores”, mas também ao “empenho e ao esforço de milhares de empresas e de trabalhadores, ao esforço e dedicação dos diferentes parceiros sociais com os quais, este governo sempre manteve e continuará a manter um saudável clima de diálogo e de autêntica concertação social”.
Francisco César destacou os bons resultados deste executivo, exemplificando com o “crescimento de 19,2% em dormidas desde janeiro de 2015, que ultrapassou o máximo histórico de 2007; a redução do défice da Região de 80 milhões de euros em 2012 para 6 milhões em 2014 ou a estabilização no setor da Saúde”.
Complementarmente, Francisco César destacou que a “taxa de desemprego é hoje de 12,1% é inferior à do início da legislatura, que era de 15,3%, sendo o ritmo de criação de emprego o mais elevado desde há 13 anos; a população disponível para trabalhar é de mais de 123 mil pessoas, o maior valor desde que há registos, o indicador de atividade económica é mais alto de que nos últimos dois anos homólogos”.
Para o socialista, o executivo regional demonstrou saber criar uma “via de desenvolvimento para os Açores, em que é possível investir nas empresas, apostar nos serviços públicos, apoiar os mais desfavorecidos e os que caíram no infortúnio do desemprego, sem colocar em causa a sustentabilidade das nossas finanças públicas e a credibilidade externa da nossa Região”.
Francisco César lembrou que o novo Governo do PS, liderado por Vasco Cordeiro, “teve de enfrentar em três anos as consequências da Grande Recessão na economia mundial, a crise da dívida pública da Zona Euro e as suas respetivas consequências em Portugal e um Governo da República PSD-PP, ideologicamente extremista, socialmente insensível, economicamente dogmático e institucionalmente anti-autonomista”.
“Nos Açores, a crise veio de fora, chegou mais tarde e vai-nos deixar mais cedo, não nos afetando com a mesma intensidade negativa como no resto do país. Reiteramos perante todos os Açorianos a nossa insatisfação enquanto houver um desempregado ou uma empresa em dificuldades. Por isso reforçaremos o investimento público em quase mais 60 milhões de euros em 2016, para fomentar as nossas exportações, o mercado interno, o rendimento das famílias e das empresas e as nossas qualificações”, frisou o deputado do PS/Açores, Francisco César.
Declarações de Francisco César