O PS/Açores apresentou esta sexta-feira, em Ponta Delgada, o seguinte comunicado que se transcreve na íntegra:
O PS/Açores congratula-se com os mais recentes dados anunciados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), ao nível do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que dão conta de um crescimento económico regional em 2014;
De facto, os últimos dados oficiais do INE vêm confirmar aquela que tem sido e é a convicção do PS Açores: vivemos nos últimos anos tempos de excepcionalidade. Um dos períodos mais desafiantes das últimas décadas, em que a conjuntura política e económica, quer a nível nacional, quer a nível europeu, condicionou fortemente a nossa vida coletiva.
Nestes anos marcados pela conturbação nacional e instabilidade dos mercados internacionais, anos fortemente marcados por desafios complexos e turbulência e incerteza externa, a verdade é que nos Açores seguimos o nosso próprio caminho. Um caminho não isento de dificuldades, mas que procurou manter e reforçar a nossa coesão social, fortemente ameaçada por uma das maiores crises internacionais das últimas décadas.
Hoje os indicadores são claros. Depois de um período difícil, a verdade é que os indicadores apontam para uma perspetiva de consolidação da recuperação, do crescimento e da convergência real.
É isso que nos diz o Instituto Nacional de Estatística, nos dados que revelou ontem, relativamente ao crescimento económico em 2014, onde os Açores se destacam por crescerem acima da média nacional.
Ao analisar dados económicos, é importante colocar a informação em perspetiva. É preciso não esquecer que a Região Autónoma dos Açores era a 2ª região mais pobre no ano 2000, no quadro nacional. E, 15 anos depois, os Açores são a 4ª região mais rica do país, a que mais convergiu com a média nacional.
Nos últimos 14 anos (2000 a 2014), os Açores foram a região do país que mais viu crescer a sua riqueza, ao observarmos um aumento de 50% no seu PIB per capita: crescimento que se destaca das restantes 6 regiões e muito mais alto que o crescimento médio do país (34%).
Em 2014, a economia da Região Autónoma dos Açores continuou a evidenciar um melhor desempenho face à média nacional, ao apresentar um crescimento real do seu PIB de 1,05%, contra 0,9% no país.
Hoje, o rendimento disponível das famílias Açorianas, por habitante, é superior à média nacional. A retoma do crescimento económico desde o último ano tem permitido às famílias Açorianas recuperarem o seu rendimento disponível, esperando-se que haja mais consumo e, logo, cada vez mais criação de emprego.
E falando em emprego, é importante referir que os mais recentes dados de que dispomos, do INE apontam para a maior taxa de crescimento do emprego nos Açores desde há 14 anos. É importante lembrar também que, nesta legislatura, já tivemos um desemprego na ordem dos 18%, situando-se esse número atualmente nos 12,1%, o que significa que milhares de Açorianos encontraram emprego, no último ano, sendo os Açores das regiões do país com maior crescimento de criação de emprego.
No setor do Turismo, verificamos recordes absolutos de desembarque de passageiros nos aeroportos da nossa Região. Ainda recentemente a imprensa dava conta do desembarque demais de 1 milhão de passageiros (1.023.467), com todos os aeroportos dos Açores crescer este ano; os proveitos totais do setor atingiram 4,3 milhões de euros, um crescimento de 27,6%, entre janeiro e outubro deste ano.
Para além do crescimento do PIB, também na criação de emprego e no crescimento do turismo, os Açores lideraram, a nível nacional.
E não é o PS/Açores que o diz. Os dados são do INE, entidade idónea e por todos reconhecida. Estes dados confirmam e validam que as opções políticas do Governo dos Açores estão a produzir os resultados ambicionados.
Sabemos que ainda temos muitos desafios e trabalho pela frente e que nem tudo está feito, mas não perdemos de vista, em tempos de opções difíceis, aquele que é o centro da nossa ação política: as pessoas, o reforço e a coesão de cada uma das nossas nove ilhas.
A verdade é que a trajetória e os resultados permitem olhar com esperança e otimismo para o futuro, fruto não só do trabalho desenvolvido pelas Açorianas e pelos Açorianos, mas também pelo facto de não tememos usar todos os recursos e as competências, que a nossa autonomia nos confere, para levarmos para a frente a construção do nosso futuro coletivo: o futuro dos nossos Açores!