A Secretária Regional da Saúde entregou hoje uma nova ambulância de socorro, sete aparelhos respiratórios isolantes de circuito aberto (ARICA) e um nebulizador à Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Santa Cruz das Flores, reforçando, assim, os meios de intervenção deste corpo.
Teresa Machado Luciano salientou a “importante intervenção dos bombeiros da Região” no contexto da pandemia de COVID-19, sublinhando que estão abrangidos pelo prémio de desempenho e pela majoração extraordinária do período de férias que serão atribuídos aos profissionais que tiveram contacto com casos positivos ou suspeitos e que manusearam material biológico.
A proteção destes operacionais foi assumida como prioridade pelo Governo dos Açores, afirmou a titular da pasta da Proteção Civil, acrescentando que o Executivo realizou um “investimento significativo para garantir equipamento de proteção individual adequado para todos” e reservas para cerca de oito meses.
Além disso, as ambulâncias de socorro foram equipadas com kits de intervenção biológica com equipamentos de proteção e foi assegurado um seguro de acidentes de trabalho com cobertura para COVID-19 e uma oferta de alojamento para bombeiros em isolamento profilático, sendo esta uma iniciativa conjunta com a Secretaria Regional da Energia, Ambiente e Turismo.
Teresa Machado Luciano salientou que o transporte de doentes é uma “componente essencial da prestação de cuidados de saúde”, recordando que esta atividade tem vindo a aumentar, pelo que a comparticipação por este serviço sofreu um acréscimo de 17% este ano, sucedendo a aumentos de 10% em 2018 e em 2019.
O Governo Regional investiu 1,5 milhões de euros em 30 novas ambulâncias de socorro, tendo já sido entregues 28 viaturas a 15 corpos de bombeiros dos Açores.
Foram ainda adquiridos, através do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores, 100 ARICA, que facilitam a intervenção dos bombeiros em ambientes com atmosferas contaminadas ou com deficiente concentração de oxigénio, e 17 nebulizadores para desinfeção e descontaminação das superfícies das ambulâncias, no valor global de 134 mil euros, estando a ser distribuídos pelas Associações Humanitárias de acordo com as suas necessidades.
(GaCS)