O Presidente do PS/Açores assumiu como prioridade a defesa da “Saúde”, do “Emprego”, da “Coesão” e da “Autonomia” e exigiu à oposição que não desvalorize todo o trabalho que foi feito e que é preciso fazer por causa da pandemia. Num encontro com candidatos pelo PS no Faial, esta quinta-feira, Vasco Cordeiro prestou contas relativamente ao trabalho, nos últimos anos, com resultados alcançados na economia, na redução da taxa de desemprego, na criação de emprego (…) na educação, no apoio social, na saúde e em outras áreas”.
Sobre a resposta à pandemia provocada pela Covid-19, o Presidente do PS/Açores condenou a postura de alguma oposição, “que foge deste processo, de avaliar, de falar desta circunstância da pandemia, como o diabo foge da cruz”, oposição essa que não quer reconhecer que o Governo dos Açores “esteve à altura daquilo que o tempo exigiu”.
Para Vasco Cordeiro não há dúvidas de que “se porventura o Governo do Partido Socialista tivesse fraquejado, se tivesse agido mal, se o Governo do Partido Socialista tivesse colocado a obediência a Lisboa à frente da defesa dos Açores e da saúde dos Açorianos (…) todos os partidos da oposição estariam a utilizar a situação da pandemia para criticar o governo, para criticar o PS”.
Mais grave, considerou o líder do PS/Açores é o mau serviço que se presta aos Açorianos quando se desvaloriza as atuais circunstância: “Nós não podemos menosprezar a situação em que estamos, porque nós estamos ainda no meio de uma pandemia. Não passou, está ainda aí, conforme o Faial descobriu, hoje, de forma particularmente elucidativa”
É necessário, acrescentou, “sensibilizar e alertar para a necessidade de manter todos os cuidados, não menorizando esta situação, não fugindo à análise daquilo que correu bem ou daquilo que poderia ter corrido melhor, mas tendo presente que qualquer Governo que saia das eleições do dia 25 de outubro tem que continuar a lidar com a pandemia da Covid-19”.
No entanto, como fez questão de destacar, o combate à pandemia não é a única prioridade do Partido Socialista, que tem uma estratégia clara para responder às exigências que se colocam “não só do ponto de vista da saúde pública, mas do ponto de vista do apoio social, do ponto de vista da defesa do emprego, do ponto de vista da defesa das empresas, da nossa economia e da Coesão”.
No caso da saúde, o Presidente do PS/Açores assegurou: “Vão ser mobilizados os recursos que forem necessários para garantir que, em qualquer circunstância, temos condições para prosseguir nesta defesa da saúde dos Açorianos, não apenas face à pandemia, mas para podermos recuperar também aquilo que são um conjunto de cuidados que não tiveram condições para avançar no meio da pandemia”.
Apesar do percurso que estava a ser feito nos últimos 8 anos - e que se traduz, por exemplo, num aumento de 80% nas cirurgias - Vasco Cordeiro considera que não está tudo resolvido, porque “há açorianos que ainda estão em casa, há demasiado tempo, à espera de uma cirurgia”. No entanto, é no PS que os Açorianos devem confiar, porque é o PS que tem “a capacidade de resolver o que falta resolver”.
Vasco Cordeiro garante que “o Partido Socialista hoje, como sempre, está com os Açorianos, firme na defesa da Autonomia e dos Açores, motivado para os desafios que estão à nossa frente, consciente do muito que foi feito, mas também consciente que nem tudo o que foi feito, foi bem feito, mas está forte, unido e motivado, como sempre, para fazer o melhor pelos Açores”.