“A Coesão não se faz de palavras, a Coesão faz-se da criação de condições concretas que podem ajudar a induzir o desenvolvimento económico, a criação de riqueza, a criação de emprego, a fixação de populações (…)”, afirmou Vasco Cordeiro, este domingo.
Na sequência de uma visita ao Porto do Topo, na ilha de São Jorge, o Presidente do PS/Açores sublinhou que “esta obra é um de vários exemplos que podemos encontrar por todos os nossos Açores”.
No arranque oficial da campanha eleitoral para a Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, o líder socialista garantiu que a Coesão que faz parte do “projeto de desenvolvimento dos Açores, que o Partido Socialista tem concretizado e quer continuar a concretizar”, não é um conceito “abstrato”, mas uma Coesão de medidas concretas que fomentam “o desenvolvimento das comunidades”, dão “melhores condições de vida” e “melhores condições de acesso a cuidados de saúde”, entre outros.
Sobre a intervenção no Porto do Topo, Vasco Cordeiro destacou o “potencial enorme” que esse investimento tem, quer para as “pescas”, quer para “o desenvolvimento turístico, sobretudo na componente das atividades marítimo-turísticas” e, por consequência, “para fixar populações, para desenvolver e para criar economia em São Jorge”.
Vasco Cordeiro referiu, também, outros investimentos, alguns em curso outros já concretizados, que promovem essa Coesão, como é o caso do “Centro de Dia e de Centro de Noite” em Santo Antão, na Calheta; do melhor “acesso aos cuidados de Saúde”, através da requalificação de centros de saúde e, na Educação, através da nova escola da Calheta.
Quando questionado pelos jornalistas sobre a ausência de António Costa na campanha eleitoral, Vasco Cordeiro afirmou que “a manifestação de solidariedade para com os Açores não esperou, nem espera, pela campanha eleitoral, não dependeu, nem depende, da presença física” e lembrou que “esta é uma altura que exige muito a presença do Dr António Costa” na República, “para acompanhar um conjunto de dossiês, nomeadamente no âmbito da Governação”.
Também em respostas aos jornalistas, relativamente às críticas de alguma oposição, o Presidente do PS/Açores garantiu: “Preocupa-me, sobretudo, os Açores e não o estado de espírito dos partidos da oposição. Pelos Açores, pelos Açorianos, para encontrar as melhores respostas, é por isso que eu estou aqui. Há partidos que estão nesta campanha por causa do PS. O PS está nesta campanha por causa dos Açores”.