“Aquilo que temos visto é que só numa situação de maioria estável é que temos condições para continuar a levar este barco para a frente, fora isso o que já assistimos da parte da maioria dos partidos foi dizer que não viabilizam, só viabilizam se forem também para o governo, enfim são declarações que valem por si”, afirmou Vasco Cordeiro em resposta aos jornalistas, que questionaram o Presidente do PS/Açores sobre um cenário de maioria absoluta ou relativa.
“O Partido Socialista é o único que se afirma, e que se tem afirmado de forma coerente, e de forma consecutiva como um referencial de estabilidade, de segurança e de conseguir que, com todos, ultrapassemos esta fase mais desafiante que vivemos”, assegurou o candidato à Presidência do Governo dos Açores.
Ainda em resposta aos jornalistas sobre declarações de partidos da oposição, Vasco Cordeiro realçou a “instabilidade” demonstrada por alguns partidos da oposição, que mesmo durante a campanha eleitoral, parecem “colocar os interesses partidários à frente daqueles que são os interesses dos Açores e dos Açorianos”, manifestando grandes preocupações quanto ao futuro do Governo e não tanto quanto ao futuro da Região.
“Esse é um sinal muito claro e muito consistente daquilo que nos pode esperar, daquilo inclusive que nós vemos noutras paragens de que, a somar aos desafios do ponto de vista sanitário, podemos ter uma situação em que ao nível da governação ela se veja comprometida por aquilo que são as perspetivas que têm sido tornadas publicas por esses partidos e que são sinonimo, na minha opinião, de instabilidade”.
Vasco Cordeiro considerou que as manifestações de apoio recebidas esta segunda-feira, durante a campanha de rua, são “muito encorajadoras” e “muito incentivadoras”, mas lembrou que “só no dia 25 de outubro, com o exercício do voto, é que se decidem as eleições e é naturalmente gratificante por um lado constatar essas manifestações de apoio, percebendo também aí que essas pessoas salientam a importância de ter um governo com estabilidade, que seja capaz de, com firmeza, ajudar a que os Açores ultrapassem esta fase de tormenta que vivemos”.