Num apelo à estabilidade governativa de que os Açores precisam, Vasco Cordeiro, exemplificou com uma imagem figurativa: “Quando estamos num barco, no meio de uma tempestade, a pior coisa que pode acontecer é ter três ou quatro pessoas que querem agarrar no leme e um diz vamos para a direita, outro diz que vamos para a esquerda, outro diz que vamos para trás e outro diz que vamos para a frente”.
O Presidente do PS/Açores lembrou que o que está em causa na eleição para Assembleia Legislativa dos Açores “é a necessidade de estabilidade, de nós termos segurança, experiência e capacidade de enfrentar os desafios que estão à nossa frente. Basta ligar a televisão ou a rádio para perceber aquilo que está a acontecer por todo o mundo e, também, no nosso país”.
“É saber”, acrescentou o candidato a Presidente do Governo dos Açores, “se os Açorianos querem as condições para que continuemos com um rumo firme, certo, experiente, para sair desta tormenta, ou se, porventura, querem que estejamos numa situação em que há vários que querem agarrar no leme, sem se entenderem a dizerem que é prá frente, prá direita ou prá esquerda”.
Esta quarta-feira de manhã depois de uma visita ao Posto de Leite de Santo Antão, em Ponta Garça - Vila Franca do Campo, o Presidente do PS/Açores falou também da “escassez de mão de obra” e do “Rendimento Social de Inserção”.
Para Vasco Cordeiro “há a necessidade de reforçar essa fiscalização, há a necessidade de olhar de forma mais rigorosa para esta questão (…) Quem precisa deve ter todo o apoio que precisa, quem preguiça deve ser fiscalizado porque não pode abusar do trabalho dos outros”.
Questionado pelos jornalistas sobre afirmações do candidato do PPM, Paulo Estevão, relativas ao encerramento da Azores Airlines, Vasco Cordeiro foi perentório: “Eu sei que o PPM está em desespero, mas também não é caso para um desespero delirante desta maneira. Isto é absolutamente disparatado e falso”.