Vasco Cordeiro foi esta quinta-feira de manhã questionado, pelos jornalistas, sobre os resultados da sondagem divulgada ontem pela RTP. O presidente do PS/Açores insistiu no apelo aos Açorianos para que “exerçam o seu direito de voto” e valorizem a solução que garante “um rumo seguro, estável, que permita que este trabalho que tem sido feito e cujos resultados estão à vista de todos possa prosseguir”.
Para o candidato à Presidência do Governo dos Açores, “fruto desta situação que vivemos”, é fundamental garantir que, depois do dia 25 de outubro, os Açores não passam a ter instabilidade governativa, com “cada um a puxar para o seu lado, cada um a querer, no meio desta tormenta, pegar no leme e dizer uns para a direita, outros para a esquerda, outros para trás outros para a frente”.
“O PS é aquele que se apresenta como o garante e o referencial dessa estabilidade e dessa segurança, de maneira a prosseguirmos neste caminho, cujos resultados, também já estão à vista”, garantiu Vasco Cordeiro referindo, os resultados alcançados em termos de “defesa da saúde pública, defesa do emprego e da nossa economia”.
O PS é, também, acrescentou, um referencial de “diálogo e de concertação”, como demonstram os dados referentes à legislatura que agora termina, com 94% das propostas aprovadas no Parlamento dos Açores a terem-no sido por mais do que um partido: “Tendo a ALRAA, a composição que tem, isso tem uma leitura clara: A da capacidade do PS de construir pontes de diálogo, concertação, mas sobretudo nesta circunstância de termos um rumo claro, o de evitar que caiamos numa situação em que cada um puxa para o seu lado”.
Vasco Cordeiro apelou aos que “ainda não decidiram se vão votar” e aos que “ainda não decidiram em quem votam” que, “exerçam o seu direito de voto e que tenham atenção a essa necessidade que sobressai nestas circunstâncias, da estabilidade, da segurança, da firmeza neste rumo que temos prosseguido e que é necessário continuar para tirar os Açores desta tormenta que nos afeta a todos”.
Questionado, também, sobre o impacto que pode ter para os Açores a instabilidade nas negociações do Orçamento de Estado, Vasco Cordeiro respondeu: “Choca-me que nesta situação em que vivemos, em que todos nós vivemos, alguns se preocupem mais consigo próprios do que com aquilo que é a necessidade, quer a nível do País quer a nível da Região, de termos um rumo certo sem hesitações, sem desvios que permita ultrapassar esta fase tormentosa que vivemos”.