Trabalho social é marca do PS na Câmara da Horta

PS Açores - 25 de novembro, 2020

Os vereadores do Partido Socialista na Câmara Municipal da Horta lamentam, mais uma vez, a propaganda política enganadora levada a cabo pelos vereadores do PSD para descredibilizar o trabalho social e de parceria que tem sido realizado pela autarquia, em conjunto com as instituições sociais do concelho.

“Estamos disponíveis, como sempre estivemos, para receber todas as propostas e iniciativas que provenham das mais variadas entidades e áreas de intervenção política e social e que permitam melhorar as condições de vida do Faial e dos faialenses”, referem os vereadores do PS, esclarecendo que, “quando por qualquer razão plausível não for possível integrar alguma proposta, temos de ser verdadeiros e justificar, porque é que assim não foi”.

Neste caso, os vereadores eleitos pelo PSD, na Câmara Municipal da Horta, não podem ter memória curta ao ponto de querer agora dizer que a Horta não possui um diagnóstico social, quando o mesmo foi apresentado a 26 de abril de 2016, no âmbito de um Seminário do Polo Local de Desenvolvimento e Coesão Social, elaborado pelo Instituto da Segurança Social dos Açores, em parceria com a Câmara Municipal da Horta.

Como também os vereadores do PSD, que se entretêm a inundar as redes sociais com preocupações que sentem em várias áreas, como também nós as temos, não podem querer que todos acreditemos que o diagnóstico social concelhio sério, elaborado por profissionais competentes, deva agora ser descredibilizado só para valer uma proposta sua.

No caso da Horta, o diagnóstico social do concelho foi feito com a colaboração de mais de uma centena e de parceiros sociais, nas quais se incluíram IPSS'S, forças de segurança, juntas de freguesia, escolas e coletividades, entre outros, onde os vereadores do PSD, na altura, no desempenho de outras funções relevantes, até estiveram presentes e deram o seu contributo.

Os vereadores do PSD não podem ter memória curta ao ponto de ignorar o  I Plano Municipal para a Igualdade, Cidadania e Não Discriminação, que foi  presente à Assembleia Municipal e apresentado à comunidade, elaborado com base em inquéritos por questionário internos e externos, estando o II em atualização.

Os vereadores do PSD não podem ter memória curta, quando lhes foi explicado que o Guia de Respostas Sociais seria apresentado, ainda este ano, com base na auscultação feita às entidades e instituições de cariz social do concelho.

Não deixa, por isso, de revelar um certo “esgotamento de ideias” e “desgaste político” o facto dos senhores vereadores do PSD quererem ressuscitar um voto apresentado, em 27 de agosto de 2020, como se o mesmo tivesse sido tratado ontem, sem contar o essencial da sua rejeição.


E o essencial recai no facto de termos um diagnóstico social, que serviu de base para todo o trabalho que tem sido desenvolvido, até aqui.  
Mais estranham os vereadores do PS, na Câmara Municipal da Horta, que os vereadores do PSD, tendo tido conhecimento do teor daqueles instrumentos, não queiram admitir que são documentos exaustivos e completos, contendo um conjunto de variáveis analisadas que vai ao encontro do que recomendaram no voto apresentado, em agosto passado.

Neste contexto, a caracterização e contextualização territorial, a caracterização das respostas sociais, os níveis de escolarização, a análise SWOT, por freguesias, a caracterização económica e os níveis de empregabilidade são apenas algumas das variáveis analisadas, nos documentos referidos, em cooperação com as instituições sociais da ilha, através de levantamentos que levaram os/as técnicos/as da CMH e do ISSA, no caso do Diagnóstico Social do concelho, a auscultar as forças vivas existentes e estas mesmas bem se recordam do trabalho sério que foi e está a ser conduzido.

Os faialenses sabem que as políticas sociais têm sido um dos pilares da governação socialista, na Câmara Municipal da Horta, e não parcas vezes, reconhecido como trabalho positivo também pelo próprio PSD, nos debates e declarações de voto apresentadas por aquele partido, quer na Câmara, quer na Assembleia Municipal.

Por essa razão, não precisamos que o PSD nos venha dizer que as questões sociais devem ser uma prioridade do Município, quando todas as nossas ações, desde o início do mandato e até ao presente, sempre foram centradas nessa mesma área, com resultados à vista, reforçadas através de reconhecimentos por organismos e entidades, com especial responsabilidade na área social, a nível  regional e nacional.