“Os Açores são hoje uma Região com um património cultural riquíssimo – seja ele material ou imaterial – de Santa Maria ao Corvo, que encontra expressão não só nas criações de artistas e agentes culturais, como também em espaços públicos, renovados e requalificados, a maior parte deles, pelo PS, no Governo”, afirmou Sandra Dias Faria no debate do Programa de Governo, em concreto sobre as propostas para a Cultura, Ciência e Transição Digital.
Para a deputada do PS/Açores, a análise ao Programa do atual Governo permite concluir que, “nesta matéria fica a certeza de que o trabalho desenvolvido nas anteriores legislaturas não só mereceu o reconhecimento de 41% dos eleitores, mas também do atual governo visto no seu programa dar continuidade à estratégia desenhada pelos governos socialistas. Podemos então entender que este é um Governo de alternância e não de alternativas”.
Também no que à Ciência diz respeito, Sandra Dias Faria destacou a aposta feita pelo anterior governo, que permitiu “à Região alcançar o patamar que hoje conhecemos”. Para além da “criação das fundações do sistema científico regional”, a parlamentar referiu, a título de exemplo, “a aprovação do Plano Integrado para a Ciência, Tecnologia e Inovação”, a criação do “Regime jurídico do Sistema Científico e Tecnológico dos Açores”, a criação do “PRO-SCIENTIA”, entre outras iniciativas.
Para Sandra Dias Faria, as propostas que constam do programa do atual governo “são uma incursão pelas políticas deixadas pelos seus antecessores. Mais uma vez, é reconhecido o valor do trabalho edificado e compreendida a expressão dos votos alcançados pelo PS nas eleições do passado dia 25 de outubro”. Nesse sentido, a deputada não tem dúvidas de que “este é um Governo de alternância e não de alternativas”.
Quanto à transição digital, Sandra Dias Faria realça que esta “tem sido encarada como a estratégia a desenvolver na mitigação das dificuldades” que resultam da “nossa condição arquipelágica” e que as políticas desenvolvidas na Região “têm permitido capacitar e dotar as empresas e instituições açorianas para fazerem face a este período de transição para a Sociedade 5.0”.
Nos últimos anos, afirmou, “assistimos à criação do PRO-TIC destinado à promoção da literacia e cidadania digitais e do desenvolvimento de competências TIC; à criação da Rede Empresa Digital, do Terceira Tech Island ou, mais recentemente, do Azores Digital Innovation Hub, mencionando aqui apenas alguns exemplos. Os alicerces estão edificados e a arquitetura agora desenhada pelo Programa Europa Digital deverá ser materializada em medidas assentes nos mesmos”.
Com este programa, acrescenta, o novo Governo vai dar “continuidade” ao que estava a ser feito: “E assim é, um programa, justiça seja feita, capaz de enaltecer o legado socialista! Comprometendo-se neste âmbito a fortalecer, a aumentar, a reforçar, mas incapaz de apresentar alternativas concretas, medidas claras, ficando-se pelas intenções, como quem ainda não sabe ao que vem. Não restam dúvidas, este é um governo de alternância e não de alternativas. As Açorianas e os Açorianos merecem melhor!”.