“Neste combate estamos exatamente ao lado daqueles que defendem que temos de mobilizar todos os recursos, toda a vontade individual e coletiva para fazer frente a esse desafio nas suas várias componentes”, afirmou Vasco Cordeiro, durante a sessão Plenária desta terça-feira. Para o Presidente do Grupo Parlamentar do PS/Açores, este não é o momento para disputas partidárias.
“É menorizar a intervenção do Senhor Presidente do Governo querer colocá-la no plano da luta política e da visão egocêntrica daquilo que nós conseguimos e os outros não conseguem. Não é isso que o Grupo Parlamentar do PS valoriza. (…) da parte do GPPS o que gostaríamos de salientar é o esforço coletivo que a nossa Região faz, e deve fazer, para ultrapassar este desafio que o destino nos colocou na frente”, reiterou.
Vasco Cordeiro garantiu que o Grupo Parlamentar do PS/Açores “junta a sua voz, à voz de todos quantos neste plenário e fora dele, alertam para a necessidade dos comportamentos individuais, alerta para a necessidade de uma atuação consciente” porque, realçou “o que está em causa não é apenas a proteção de cada um, mas é a proteção de todos - Aliás, relembrando que a proteção de todos, começa exatamente com a proteção de cada um”.
Para o Presidente do GPPS/Açores, só depois de “ultrapassada esta tormenta”, se deverá analisar tudo: “Devemos refletir sobre tudo. Desde os momentos iniciais da resposta a esse desafio – recordo aquilo que aconteceu nos idos de março com a tensão entre a Região e a República -, até àquilo que aconteceu no Nordeste, até àquilo que tem acontecido atualmente com as cercas sanitárias, até àquilo, no fundo, que tem constituído a nossa resposta desde o início do processo até ao momento em que ela acaba”.
No entanto, alertou para o perigo de se tentar, neste momento, fazer o balanço da resposta que a Região deu, e está a dar, à pandemia: “Julgo que não é conveniente apenas porque seja no plano sanitário, seja no plano social, seja no plano económico, fazer essa abordagem neste momento talvez seja um bocadinho olharmos para a árvore e esquecermos a floresta, olharmos para aqueles que são os dados momentâneos, esquecendo a dimensão do desafio com que estamos ainda confrontados”.
Vasco Cordeiro salientou o número de casos e os apoios que existem na Região: “Os Açores ainda hoje mantêm aquilo que sempre tiveram e que foi uma situação do ponto de vista sanitário melhor do que aquela que o país tem ou teve. Enalteço por isso, o facto de se ter conseguido manter este quadro que me parece importante, não só no momento presente, mas que me parece importante sobretudo porque é uma poderosa alavanca para a recuperação futura”.