No âmbito do debate parlamentar sobre medidas de apoios às empresas dos Açores, os dados referidos pelo novo executivo, confirmam que as medidas implementadas pelo Governo do Partido Socialista permitiram proteger o emprego na Região, realçou Sérgio Ávila, referindo-se “às 102 medidas que o anterior governo implementou para apoio às empresas, ao emprego e aos rendimentos das famílias”.
“O número de desempregados inscritos nos Açores no final de 2020, dez meses depois de iniciada a pandemia, são exatamente os mesmos que eram no final de 2019, com uma variação de apenas oito desempregados”, destacou o parlamentar, considerando que, agora, é necessário que o novo executivo também não abdique de apoiar as empresas e de, simultaneamente, proteger o emprego.
Sérgio Ávila manifestou, por isso, a discordância do PS/Açores em relação à decisão do novo executivo, que alterou o programa de apoio à manutenção do emprego para permitir que as empresas recebam apoios quando despedirem 25% dos seus trabalhadores.
Na passada legislatura, a estratégia passou por “criar sempre majorações face às medidas nacionais, criando condições para que as empresas dos Açores tenham tido apoios substancialmente superiores aquelas que ocorriam no resto do Pais”, mas também “criar medidas inovadoras”, o que, conjugado, garantiu às empresas “apoios efetivos para a manutenção do emprego” e fez com que “ao longo de dez meses de efeitos económicos da pandemia se tenha conseguido manter o emprego estável nos Açores”.
Nos últimos dois meses, “o novo governo tem prorrogado, mantido e dado continuidade às medidas tomadas anteriormente” e, para o PS/Açores, mantendo a sua coerência, essas medidas devem continuar a assegurar os postos de trabalho. “Os critérios exigentes e rigorosos de manutenção do emprego devem-se manter como estavam, não devemos dar um sinal às empresas diferente daquele que foi dado e que assegurou a manutenção do emprego até ao final do ano”.