“O PS/Açores naturalmente junta a sua voz a este protesto no sentido de se exigir que se cumpra a Lei e o apoio extraordinário devido às funcionárias da COFACO”, garantiu Miguel Costa, esta quinta-feira, no âmbito de um voto aprovado no Parlamento Açoriano, que exige da República os apoios previstos na lei.
O deputado do PS/Pico recordou que na Assembleia Regional “foram discutidas e aprovadas muitas iniciativas de todos os grupos parlamentares” e que o Parlamento Açoriano “desempenhou o seu papel até onde era permitido legalmente”. Apesar da COFACO ser uma empresa privada, também “o Governo Regional de então, do Partido Socialista, disponibilizou todos os instrumentos que estavam ao seu alcance para que a nova fábrica fosse uma realidade”.
No entanto, refere, tal como foi dito em plenário “de alguma maneira fomos todos surpreendidos com a falta de cumprimento daquilo que era o compromisso da empresa e da administração da empresa”. A esse propósito recordou, por exemplo, a garantia que também foi dada pelo então “deputado Duarte Freitas, agora Secretário Regional, acompanhado do Presidente da Câmara Municipal da Madalena, que foram ao Continente reunir com a empresa e anunciaram que seria uma realidade, muito em breve, também foram certamente surpreendidos”.
Independentemente disso, Miguel Costa condena a “falta de cumprimento do Governo da República, na regulamentação da Lei nº 70/2020 de 11 de novembro” e, naturalmente, “o PS junta a sua voz a este protesto”.
O deputado do PS/Açores fez questão de deixar “uma palavra especial para os ex-trabalhadores da COFACO, particularmente para aqueles que ainda não encontraram uma solução laboral”, recordando, no entanto, que “fruto de uma dinâmica económica empresarial que a ilha do Pico, e os Açores de uma maneira geral, viviam antes da pandemia”, muitos dos trabalhadores daquela antiga fábrica já estão integrados no mercado de trabalho.