Na sequência da mesa redonda sobre “Mulheres e a Causa Pública nos Açores”, promovida pelo Grupo Parlamentar do PS/Açores para assinalar o Dia Internacional da Mulher, Sandra Dias Faria, reitera “a necessidade de assegurar, valorizar e promover a participação das mulheres”. A vice-presidente do GPPS faz um balanço positivo da iniciativa, realizada online, que juntou mulheres das nove Ilhas dos Açores, de diferentes gerações, que partilharam experiências e a sua visão para o futuro.
Sandra Dias Faria destaca a importância dos testemunhos das oradoras que, “partilhando as suas experiências pessoais, profissionais, cívicas e políticas, contribuíram para a reflexão sobre os passos importantes que já foram dados mas, principalmente, sobre os desafios que ainda se colocam na luta pela igualdade de oportunidades, de direitos laborais e na rutura que se impõe contra preconceitos que ainda existem”.
A mesa redonda, teve como oradoras convidadas: Maria Mercês Coelho (Graciosa); Dora Valadão (Flores); Laurinda Sousa (Santa Maria); Ana Paula Soares (São Jorge); Isabel Almeida Rodrigues (São Miguel); Ashley Domingos (Corvo); Ana Luísa Luís (Faial); Marta Matos (Pico) e Andreia Cardoso (Terceira). A moderação esteve a cargo da jornalista Dulce Bradford e a atuação musical de Mariana Pedro & Paulo Bettencourt.
“Paixão, dedicação, luta, causa pública, família, igualdade, comunidade, conquista, amor, sonho, trabalho, exemplo, projetos, vida familiar versus profissional foram palavras partilhadas por todas as nossas convidadas, mas houve uma que sobressaiu, que foi Educação”, sublinhou a deputada do PS/Açores, considerando que o desafio passa muito por este conceito, “não apenas na sua dimensão educacional, mas também no contexto familiar”.
Para Sandra Dias Faria, “o papel da mulher depende, em muito da própria mulher que, por vezes, ainda que inconscientemente, assume um papel secundário, resultado da nossa cultura e da nossa sociedade. Precisa de ser a mulher a garantir a mudança de mentalidade nas próximas gerações, a romper com o sentimento de culpa que por vezes sente quem tem responsabilidades familiares e se dedica a outras causas. Temos de valorizar a nossa participação e não fazer do facto de ser mulher, de ser mãe, um entrave, mas sim um motivo de orgulho e um legado que deixamos às gerações vindouras”.
“A luta contra a pobreza e a participação política”, também foram temas em destaque no encontro que se realizou esta segunda-feira à tarde e que pode ser revisto aqui: https://www.facebook.com/psacores/videos/261695378738700