A direção do Grupo Parlamentar do Partido Socialista recebeu, esta quarta-feira, o caderno reivindicativo do SINTAP para o ano de 2021: “Partilhamos algumas das prioridades identificadas, nomeadamente quanto à formação, à valorização de carreiras e acompanhamos a preocupação manifestada quanto ao incumprimento de alguns acordos estabelecidos, que criaram expetativas legitimas nos trabalhadores”.
Sandra Dias Faria, vice-presidente do GPPS/Açores, destacou da reunião com os sindicalistas aspetos como “a necessidade de assegurar formação dos profissionais da administração pública” e a “necessidade de valorização das carreiras de técnicos superiores nas IPSS (Instituições particulares de solidariedade social)”.
Em relação à preocupação manifestada pelo SINTAP em relação aos “acordos que foram negociados em 2020, mas que até à data não foram liquidados os valores correspondentes”, o GPPS considera incompreensível que “acordos negociados e assinados no ano passado, cujas publicações oficiais datam de novembro, ainda não tenham sido implementados, com prejuízo para os profissionais”.
Em causa está, por exemplo o acordo relativo à carreira dos trabalhadores com Contratos Individuais de Trabalho dos assistentes técnicos e operacionais dos Hospitais Públicos de Angra, Horta e Ponta Delgada, cuja equiparação, revalorização e reposicionamento remuneratório é progressivo e já devia estar a ser cumprido.
“Recebemos e acolhemos as preocupações, destacamos estas em particular, pelas expetativas criadas nestes trabalhadores, expetativas essas que não têm sido correspondidas e que levaram a que o SINTAP já tenha recebido da parte dos trabalhadores reclamação daquilo que lhes é devido”.