O PSD, na pessoa do Deputado Regional Paulo Silveira, enquanto Presidente da Comissão Política de Ilha do PSD/São Jorge, emitiu um comunicado que, lamentavelmente, tenta enganar os Jorgenses ao afirmar que o “Partido Socialista votou contra novo Matadouro de São Jorge”.
Isto não corresponde à verdade. A verdade é que foi o Partido Socialista que lançou este importante investimento. O Partido Socialista jamais seria contra a construção desta nova infraestrutura de primordial importância para os agricultores e para a economia Jorgense.
Lançar boatos e comunicados faz parte da mesquinhez e da falta de obra do PSD, que prefere atacar obsessivamente o PS.
O Partido Socialista aconselha o PSD a preocupar-se mais em governar os Açores, em apresentar boas medidas para os Açorianos e para os Jorgenses e menos com a oposição, legítima na democracia em que vivemos.
Foi o Governo Regional anterior, suportado pelo PS, que elaborou o projeto do matadouro de São Jorge
Com toda a certeza, caso o PS fosse atualmente Governo, esta obra já teria iniciado, enquanto que este Governo já tem mais de dois anos e ainda nem conseguiu entregar a obra a um empreiteiro.
Uma obra que é financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), por sinalização do anterior Governo, já devia estar em andamento.
O PSD não foi sério quando afirmou que o PS não está ao lado dos agricultores Jorgenses porque não votou favoravelmente ao Plano e Orçamento da Região. Por essa ordem de ideias o PSD, enquanto oposição, votou contra todas as obras estruturantes que o PS efetuou na ilha, nomeadamente, as novas escolas, a ampliação do porto comercial, o Museu Francisco Lacerda, a ampliação do Aeródromo, o Porto da Calheta e, veja-se a ironia, até mesmo os apoios aos agricultores.
O Partido Socialista esclarece que votou contra o Plano e Orçamento para 2023 porque, entre várias outras razões, este diminui em cerca de 22 milhões de euros o investimento previsto para a ilha de São Jorge.
O PS votou contra, devido às más execuções deste Governo nos seus dois anos de (des)governação e porque o Plano e Orçamento para 2023 não apoia as famílias, nem as empresas, nem as instituições como é sua obrigação, numa altura em que vivemos com severas dificuldades devido às inesperadas subidas das taxas de juro e à inflação originadas pela crise mundial.