Vasco Cordeiro manifestou, este sábado, que o Governo Regional, suportado pelo PSD/CDS/PPM, com o apoio do CH e da IL, tem “sido incapaz de manter o ritmo de recuperação de estragos que o Governo do Partido Socialista implementou”, salientando, que no caso específico da ilha das Flores, “o que foi feito foi por ação do anterior Governo, da responsabilidade do Partido Socialista”.
“As obras que estão feitas no Porto das Flores: a proteção de emergência, o edifício, a rampa roll-on/roll-off, a ponte cais, foram todas lançadas pelo Governo do PS, depois do furacão Lorenzo”, frisou o socialista, para reforçar que passados três anos do furacão Lorenzo, este Governo ainda não tenha sido capaz de “lançar uma obra ou sequer de ter pronto o projeto para intervenção no molhe e no cais das Flores”.
Durante a sua intervenção na Comissão Regional do PS/Açores, este sábado, Vasco Cordeiro recordou ter sido contratualizado, por este Governo, um navio específico para servir a ilha, cujo prazo do contrato terminava em janeiro de 2023, questionando, nesse sentido “por que razão o Governo mandou o navio embora antes do contrato terminar?”.
Mas, relevando o fretamento recente, por parte do Governo Regional, do navio ‘Ponta do Sol’, para abastecimento à ilha, Vasco Cordeiro considerou fundamental esclarecer “quanto custa à Região e quais os termos em que esse fretamento foi feito”, por entender que “os Florentinos e os Açorianos têm direito a essa resposta”, mas, também, por recear “não haver fretamento nenhum”.
Segundo Vasco Cordeiro, e em relação à ilha das Flores, o problema está relacionado, isso sim, “com o facto de a ponte cais estar exposta, com riscos para operacionalidade e para a própria integridade desta estrutura”.
Atendendo a esta “desafiante e exigente” situação na ilha das Flores, o líder socialista apelou à necessidade de que se evitem arrogâncias para com os Florentinos que, mesmo que sejam apenas nas redes sociais, “só podem ser justificadas com uma profunda ignorância, incompetência e desconhecimento”, como foi o caso da intervenção do diretor regional dos Transportes, que aconteceu sob o silêncio cúmplice do resto do Governo e dos cinco partidos que o compõe.
“Onde está o PSD que acusava os Governos do Partido Socialista de não gostarem da ilha das Flores? Onde é que está o PPM? O CDS, o Chega, a Iniciativa Liberal?”, questionou o socialista.
A finalizar, Vasco Cordeiro defendeu que o Partido Socialista deve manter-se “como um referencial de propositura de soluções, de estabilidade, de coesão e de valorizar aquelas que são as soluções para os desafios que as famílias e as empresas têm no seu dia-a-dia. No fundo, um referencial de trabalho, de confiança e de respeito pelo povo Açoriano”.