O PS/Faial relembrou, esta terça-feira, que os Governos Regionais da responsabilidade do Partido Socialista acautelaram no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) a empreitada de construção da 2.ª fase da Variante à cidade da Horta, para destacar a urgência deste Governo do PSD/CDS-PP/PPM, apoiado pelo CH e IL, não desperdiçar “mais uma oportunidade de desenvolvimento do Faial”.
Segundo o Secretário Coordenador do PS/Faial, João Bettencourt, “é necessário e urgente dar início à segunda fase da empreitada”, em vez de se “continuar a enganar os Faialenses”, lamentando, a esse propósito, que a empreitada “não tenha avançado em agosto, como anunciado”.
“No início deste ano, numa reunião que ocorreu na Câmara Municipal da Horta, o PSD local destacou o empenho pessoal do Presidente do Governo Regional nesta matéria, enaltecendo que José Manuel Bolieiro tenha apontado o mês de agosto para o início do processo de construção da 2ª fase da Variante”, recordou o Secretário Coordenador do PS/Faial, para lamentar que agora, e face ao processo de expropriação dos terrenos que irão integrar o traçado, “os Faialenses tenham tido conhecimento pela comunicação social do respetivo atraso no início da obra”.
Para João Bettencourt, “este Governo Regional começa ‘a casa pelo telhado’”, considerando que foram precisos “três anos para se alterar o projeto, lançar concurso e adjudicar a obra, mas que só depois é que se lembraram das expropriações”.
De recordar que nesta matéria, ainda muito recentemente, o PS/Faial relembrou que a concretização da segunda fase da variante está incluída no Plano de Urbanização do Concelho da Horta (PUCH), solução que “gera dúvidas às quais o Governo Regional do PSD/CDS-PP/PPM ainda não esclareceu”.
Na ocasião, os socialistas destacaram a urgência de se esclarecer “quais os pressupostos do modelo de desenvolvimento económico e social que apresentam alterações significativas que determinam a introdução deste novo traçado e um arruamento de perfil de ‘radial urbana / variante’ a meio de uma área de consolidação urbana”, num projeto aprovado, mas que ainda não foi apresentado à população Faialense.