O grupo municipal do PS na autarquia de Santa Cruz da Graciosa lamentou o atraso verificado na conclusão da obra da marina da Barra para exigir que quer o Governo Regional como a Câmara Municipal possa iniciar, o mais rapidamente possível, as obras previstas para a conclusão do projeto.
Num voto de protesto apresentado e aprovado durante a reunião desta terça-feira, os socialistas relembraram ser esta uma obra “há muito reivindicada pelos Graciosenses”, mas que agora, depois de três anos de finalizada a primeira fase, “continuam a aguardar, desesperadamente, pela segunda fase da obra”.
“O Governo Regional da responsabilidade do Partido Socialista idealizou e concretizou a primeira fase da marina da Barra, com a construção do molhe de proteção e cais acostável, num investimento superior a seis milhões de euros, mas esta fase terminou há três anos. Agora, e depois de muito proclamarem, este Governo Regional do PSD/CDS-PP/PPM, que conta com o apoio do CH e IL, ainda não iniciou a segunda fase”, para desespero dos que utilizam o espaço, denunciou Ricardo Ramalho.
Segundo refere o deputado municipal socialista, “os Graciosenses continuam sem ver os pontões flutuantes, o edifício de apoio, as instalações sanitárias, as redes de água e luz, o terrapleno, as gruas, o parque de estacionamento para embarcações, bem como qualquer tipo de sinalização marítima”, continuando o Clube Naval da Graciosa, as marítimo-turísticas e os proprietários de embarcações de recreio, “sem as mínimas condições para operar e desenvolver a sua atividade”.
A esse propósito, o socialista manifestou a sua preocupação face às declarações do Diretor Regional das Obras Públicas que, em entrevista, “admitiu que o projeto só se iniciará, na melhor das hipóteses, no verão de 2024”, frisando que “este atraso e desleixo, da exclusiva responsabilidade do Governo Regional do PSD/CDS-PP/PPM, que conta com o apoio do CH e IL, mas, também, do atual executivo camarário, está a prejudicar a frágil economia da ilha”.
Na ocasião, Ricardo Ramalho lamentou ainda que “por incapacidade e manifesta falta de vontade política”, o Governo Regional não tenha executado “as verbas destinadas à marina da Barra, conforme previsto nos últimos Planos e Orçamentos da Região”.