De acordo com dados do INE publicados hoje, os Açores registam, pelo segundo ano consecutivo, a degradação dos indicadores sociais, tal como vem alertando o Presidente do PS/Açores ao longo desta legislatura, revelando a incapacidade e incompetência do Governo do PSD, CDS e PPM para ajudar as famílias a ultrapassar as dificuldades que vivem todos os dias.
A taxa de risco de pobreza, depois do aumento registado em 2021, volta a agravar-se em 2022, passando de 25,1% para 26,1%, mantendo-se como a região mais pobre do país.
Ainda sobre este indicador importa referir que apenas os Açores e Lisboa sofrem degradação da taxa de risco de pobreza ao contrário das demais regiões Norte, Centro, Alentejo, Algarve e Madeira que melhoram.
“A degradação da taxa de risco de pobreza (+1 p.p.) evidencia o insucesso das políticas sociais deste Governo de coligação deixando a região como a mais pobre do país e voltando a afastar-se do todo nacional”, disse Andreia Cardoso, Vice-presidente do GPPS/A.
No que respeita à desigualdade, regista-se um agravamento 1,2 p.p., passando de 34,8%, em 2021, para 36%, em 2022, fixando os Açores como a região mais desigual do país.
Andreia Cardoso acrescentou ainda que “a incompetência deste Governo de coligação no combate à pobreza e exclusão social está bem expressa na evolução muito negativa do Coeficiente de Gini, que traduz um agravamento da desigualdade, ou seja, um acentuar nas diferenças de rendimentos entre os mais ricos e os mais pobres”.
Também a percentagem de pessoas em privação material e social severa, relativa a 2023, acentuou-se nos Açores, apesar de sofrer uma redução na maioria das regiões do país. Este indicador atinge, em 2023, nos Açores, mais do dobro do país.
“A tendência de agravamento das condições de vida das famílias é também retratada pelo indicador de privação material severa, que se agrava fortemente nos últimos dois anos, o que traduz certamente as dificuldades das famílias, para as quais o Presidente do PS/A vem alertando, em cumprir o pagamento das rendas, dos empréstimos e dar resposta a outras necessidades básicas”, refere Andreia Cardoso.
Por fim, também a taxa de pobreza e exclusão social, revela um agravamento de 1,1 p.p., passando de 30,3% para 31,4%, contrariando a tendência do país e da larga maioria das regiões que o compõe.
As estatísticas hoje divulgadas, denotam a degradação das condições de vida e rendimento nos Açores e o falhanço das políticas sociais do Governo do PSD, CDS e PPM. “De que adianta anunciar o Orçamento mais social de sempre, quando as famílias vivem substancialmente pior e com cada vez mais dificuldades? As políticas estão mal desenhadas, são pessimamente implementadas e produzem resultados miseráveis”, avançou Andreia Cardoso, Vice-presidente do GPPS/A.