Vasco Cordeiro assumiu, esta quinta-feira, perante os empresários, o compromisso de agilizar o sistema de incentivos ao investimento privado.
O candidato do PS a Presidente do Governo Regional falava após reunir com a Direção da Câmara de Comércio e Indústria de Ponta Delgada.
O socialista criticou a má decisão do atual Governo Regional da coligação PSD/CDS/PPM de extinguir o Sistema de Incentivos ao Investimento Privado (COMPETIR+) em 2021, que apenas teve substituto (CONSTRUIR 2030) em meados do ano passado, considerando que a “atenção, a agilidade e a desburocratização são essenciais para a nossa economia”.
Vasco Cordeiro frisou, ao nível dos fundos comunitários, a “necessidade de se alinhar, desde logo, o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e o Programa Açores 2030”, uma matéria que “também consta do programa eleitoral do PS”.
O Presidente do PS/Açores recordou que, no 3º Trimestre de 2023, a dívida dos três hospitais da Região a fornecedores “ascendia ao valor recorde de 150 milhões de euros”.
Vasco Cordeiro salientou que “o que é preciso agora são soluções” e apontou a solução do PS de “criar um mecanismo financeiro devidamente articulado, também com instituições bancárias, que permita pagar a tempo e horas”, para que “a nossa economia possa ser defendida de qualquer flutuação que possa existir da parte do contratante público, em termos de pagamentos, de fornecimentos e de apoios”.
Vasco Cordeiro destacou que a política de endividamento zero implementada pelo governo da coligação “serve apenas como desculpa quando um fornecedor reclama que tem uma fatura em atraso” ou “quando há uma entidade que diz que tem um apoio em atraso”.
“Bom, isso não é nada”, insistiu.
No Turismo, Vasco Cordeiro destacou a “necessidade imperiosa” de ser “retomado a um processo de valorização, de planeamento e de análise prospetiva de encarar quais os desafios que temos no futuro que a atual conjuntura impõe e exige”, o que na análise do candidato do PS “não está a ser feito”.
Vasco Cordeiro lembrou que o PS já assumiu, publicamente, que o “transporte marítimo de viaturas é para retomar”, devendo ser “articulado, construído e consensualizado com todos os operadores que existem neste momento”, quer “aqueles que operam do exterior para a Região, quer aqueles que operam dentro da Região”.
“A própria operação logística deve ser mais rápida, mais fácil, menos complexa do que aquela que existe atualmente. A carga rodada é uma dessas possibilidades, é algo que nós vemos com um potencial imenso para servir as ilhas dos Açores. Não há razão nenhuma para que, funcionando noutro sítio, não funcione também aqui”, sublinhou o Presidente do PS/Açores, Vasco Cordeiro.